A desconstrução da poesia - por Rô Mierling

A DESCONSTRUÇÃO DA POESIA

No meu tempo de menina, para ser poeta tinha que saber rima, mas hoje tudo mudou e vemos poesias de versos livre, sem rima, sem construção métrica e até sem sentido, todas lindas, na minha opinião.

Eu, aventureira literária, deixo com vocês uma poesia minha, aceito críticas, pedradas e elogios.

 

“Parede” de Rô Mierling

Era só ela e a parede
Em noites de lua,
Noites em que ele a queria nua.
Ambos os corpos entrelaçados,
Na parede encostados.
Só corpos em ação.
Entre eles, muita pressão.
Urgência adolescente,
Só tesão.
Amor iniciante,
Só ficção.
Completamente inconsequentes,
Ela, ele e a parede, sem introdução.
Pura paixão.
Bendita parede!
Se não fosse ela, seria o chão,
Chão de terra molhada, 
Molhada pela chuva caída,
Chuva, bendita chuva!
Chuva que estanca a pressão,
Chuva que salva a razão e evita a desilusão.
Ah Bendita parede!!!

 

 

 

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