A Mentira - por Tito Laraya

A Mentira - por Tito Laraya

 A MENTIRA

 

            Os fins justificam os meios, e outras tantas máximas amorais que circulam por aí não podem ver o dano enorme que fazem a quem as seguem.

            O viver de ilusão divide-se em duas formas: se tens sonhos, guarda-os para si, e luta para transformá-los em realidade, és então dono de seus próprios sonhos, caso contrário és escravo deles.

            A utilização de uma falsa interpretação da realidade com o objetivo de transformar suas aspirações em realidade, cria, com o tempo, uma confusão entre a realidade de fato, e a ilusão criada para conseguir seus objetivos. Haverá um tempo que não saberás quem és, se és o que sempre foste, um fantasma da sua realidade, ou o que querias, um desejo incompleto.

            Dizem-me alguns, se és fiel consigo mesmo, nem todos seus sonhos se realizarão, pois não agradarás a todos, e eu pergunto, serás capaz de se vangloriar de sonhos vazios que não construíram nada de duradouro?

            Terás somente a alegria transitória de momentos, que se dissipará com o primeiro sopro da brisa da realidade, enquanto os outros, conquistará a certeza do ser, que aguenta vendavais e tufões da incompreensão.

            O meu escrever é o eterno ato de construir com palavras o caminho que percorrerei amanhã, por isso luto para que seja sólido. 

 

 

 

 
 A MENTIRA
 
            Os fins justificam os meios, e outras tantas máximas amorais que circulam por aí não podem ver o dano enorme que fazem a quem as seguem.
            O viver de ilusão divide-se em duas formas: se tens sonhos, guarda-os para si, e luta para transformá-los em realidade, és então dono de seus próprios sonhos, caso contrário és escravo deles.
            A utilização de uma falsa interpretação da realidade com o objetivo de transformar suas aspirações em realidade, cria, com o tempo, uma confusão entre a realidade de fato, e a ilusão criada para conseguir seus objetivos. Haverá um tempo que não saberás quem és, se és o que sempre foste, um fantasma da sua realidade, ou o que querias, um desejo incompleto.
            Dizem-me alguns, se és fiel consigo mesmo, nem todos seus sonhos se realizarão, pois não agradarás a todos, e eu pergunto, serás capaz de se vangloriar de sonhos vazios que não construíram nada de duradouro?
            Terás somente a alegria transitória de momentos, que se dissipará com o primeiro sopro da brisa da realidade, enquanto os outros, conquistará a certeza do ser, que aguenta vendavais e tufões da incompreensão.
            O meu escrever é o eterno ato de construir com palavras o caminho que percorrerei amanhã, por isso luto para que seja sólido. 
 

 

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