Allan Sales - por Eduardo Garcia

Allan Sales - por Eduardo Garcia

Allan Sales: Músico, compositor e poeta cordelista. Natural do Crato-CE e radicado no Recife desde 1969. Atua como músico desde 1985. Dedica-se ao cordel desde 1997 sendo autor de mais de 700 textos sobre os mais variados assuntos, sendo os temas políticos e os de humor os seus preferidos. Participou de festivais de música, e compôs 17 trilhas musicais para teatro, sendo premiado sete vezes por essa atuação. Toca em bares da noite e em eventos e desenvolve um trabalho de arte educação em literatura de cordel assim como de violão popular. 

Nos anos 80 fez os seguintes trabalhos:
Grupo Arteatro do Professor Joacir de Castro, de 1983 a 1986, direção musical e criação de trilhas musicais para mais de oito espetáculos.

1986 a 1988- Integrou o Grupo de Poesia Falada do Recife, criado pelo poeta José Mário Rodrigues e pelo professor Roberto Pimentel, atuou como músico, diretor musical e ator em 5 espetáculos do grupo.

1989- Trilha sonora da peça O menino do dedo verde, encenada pela companhia

DRAMART, direção de José Manoel.
1989- Fundou o Grupo de Animação Cultural- SESC Santa Rita, trabalhando a poesia brasileira de forma cênica, fazendo trabalho de ator, músico, autor de trilha e diretor musical, destacando a peça NORDESTE NA MENTE, durante a pesquisa para compor a trilha aprendeu as técnicas de versejar do cordel.

Nos anos 90. Atuou intensamente fazendo trilhas para teatro, em especial teatro infantil, sendo a peça “A história dos três porquinhos”, trilha de sua autoria, a peça infantil que é encenada a mais tempo em Pernambuco.

1999- estreou com seu primeiro cordel “O trabalho de Brennand” uma jocosa peça de humor e sátira política com a qual inaugurou sua trajetória como cordelista.

hoje junta seu trabalho de música ao de cordel desenvolvendo uma leitura musical contemporânea da poesia popular nordestina. 

 

Djavaneando em galope limeiriano.

 

Limeirianas djavânicas

(Allan Sales)

 

Eu vi açaí cantando azulzinho

Na tez manhã branquinha que vai

Alegre menina chupou samurai

Correu e falou assim pro benzinho

E caetaneando um muro branquinho

Cantei dju bjdu pro povo escutar

Na força do beijo no afã de cantar

Rajada de vento na tez da manhã

Fumei a metade que deu Djavan

Cantando galope na beira do mar

 

De tudo na terra achei no oceano

E quanto querer no ouro de mina

Capim mandioca da alegre menina

Lambada e serpente chamei Caetano

Um lobo correndo lançando meu mano

Tomando assento poeira a fungar

Me traz uma praga e vem me afagar

Se não me afaga estraga essa pele

Djavaneando não me abufele

Cantando galope na beira do mar

 

Do que mais brotou nem deu margarida

Berlim foi no Kremlin buscar um açaí

Amor que atrai não tô nem aí

O que vem de deus azul nesta vida

Mansinho cedinho num ar de partida

Amor azulzinho pro pau levantar

E pra ler um livro não acho lugar

Tomei açaí e viagra azulzinho

Na vara na beira chamei meu benzinho

Cantando galope na beira do mar

 

 

Pesquisa Luis Eduardo Garcia Aguiar

Escritor – Jornalista – DRT 6006/PE

Segundo Tesoureiro da UBE

 

 

 

Conheça outros parceiros da rede de divulgação "Divulga Escritor"!

 

           

 

 

Serviços Divulga Escritor:

Divulgar Livros:

 

Editoras parceiras Divulga Escritor