Aonde a beleza se encontra - por Adriana Freitas

AONDE A BELEZA SE ENCONTRA

 

            O que é beleza? Aonde podemos encontrá-la? Será que ela tem idade e prazo de validade? Será que ela é, como dizem, efêmera? Ou será que podemos encontrar a beleza em todos os lugares e em todas as fases da vida?

            Segundo a definição do dicionário, beleza é a combinação de qualidades que agradam aos sentidos. Qualidade do que é belo. Harmonia de proporções. Perfeição de formas. Bondade, excelência. O que agrada e causa prazer.

            Costumo ouvir por aí a relação da beleza com a juventude. De frases do tipo: “-Já fui bonito(a). Ele(a) é assim hoje, imagina quando era jovem.” Por que a beleza é vista apenas na juventude? É só lá mesmo que ela se encontra? Será que a beleza é apenas atributos físicos? Se beleza é tudo que agrada aos olhos e aos outros sentidos, eu teimo em aceitar que os anos são cruéis e arrastam a beleza junto com eles.

            Tenho o hábito de repetir que há beleza nas várias etapas da vida. Ela é muito mais um estado de espírito que rostos sem linhas de expressão e peles rijas e tonificadas. Não acredito que a beleza se encontra apenas nas primeiras fases da vida.

            São tantos os momentos, são tantas as etapas. A beleza se encontra no bom humor. Na maneira feliz e animada que algumas pessoas costumam levar a vida. No sorriso fácil e largo. Nos atos bondosos. Nas pequenas coisas da vida. Beleza é tudo o que nos traz alegria, conforta o nosso coração, agradam aos nossos sentidos.

            Acredito que pessoas que só conseguem enxergar a beleza no novo estão fadadas a insatisfações e frustrações futuras. Sabe-se lá que problemas internos elas poderão desenvolver quando o tal conceito de beleza ser apenas uma lembrança do passado.

            Como estas pessoas irão gostar delas mesmas e das pessoas que estão ao seus lado? Como elas serão felizes quando os seus rostos encherem-se de rugas, suas peles perderem a tonicidade? Irão ser escravos de intervenções estéticas? Dependentes de antidepressivos ou perder-se-ão no passado?

            Não vejo problema na vaidade, em querer sempre melhorar a imagem. Sentir-se belo e confortável. Mas é preciso entender que assim como a vida, a beleza também é feita de fases. Adaptemo-nos a elas. Aceitemo-las. E entendamos que pessoas felizes, bem humoradas e com senso de humor são mais agradáveis aos sentidos, logo são mais bonitas, independente das voltas que elas tenham dado em torno do sol. 

 

 

 

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