Calor de uma paixão - por Elair Cabral

Calor de uma paixão - por Elair Cabral

CALOR DE UMA PAIXÃO

 

Fiz-me aurora boreal,  dancei ao som Erudito,

Em aquarela divina pintei desejos secretos,

Telas de sonhos floridos num fundo forte e bonito,

Retratei meus devaneios  e desenhei meus projetos.

 

Depois mergulhei no dia e senti o sol ardente,

A queimar minhas verdades, cruciais  e tão severas,

Não senti vento no rosto, só o sufoco inclemente,

 O sol queimou a esperança e despiu-me de quimeras.

 

A noite chegou suave toda vestida de lua,

Entregou-me a doce  luz que me cobriu de esplendor,

Silenciou todo o universo, varreu as pedras da rua,

E Apolo tocou a lira enaltecendo o amor.

 

Os mares dançaram valsas regozijando eufonias,

Sereias cantaram tristes  buscando compreensão,

Fantasmas do meu passado passaram em romarias,

E finalmente fui vento e arejei meu coração.

 

Um coração machucado que voltou a ser feliz,

Pois encontrou seu cajado nas ondas de uma emoção,

E ter você ao meu lado juro-te que sempre quis,

Para transformar o sol em calor de uma paixão.

 

 

 

 

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