É dezembro, é Natal? - por Carmen Jacques Larroza

É dezembro, é Natal? - por Carmen Jacques Larroza
É dezembro, é Natal?
 
 
           Até que ponto dezembro interfere em nossas vidas, em nossas rotinas? Até que mexe conosco? Traz benefícios ou malefícios a nossa saúde mental,já que interfere, diretamente, em nossas emoçõese, por conseguinte, em nosso comportamento.
           Sei que a ansiedade toma conta do povo, que espera pelo décimo terceiro salário, para pintar a casa, para faxiná-la, decorará-la - pinheiros, ponteiras, enfeites, luzes - roupas para comprar, cardápio para fazer, pessoas para convidar e, principalmente, comprar muitos, muitos presentes para todos. Menos para o aniversariante, geralmente ignorado.
    Bastante estress! Nas ruas pessoas andam como ventania. Muitas arrastam, impacientes, as crianças pela mão. Coitadinhas, suas pernas curtinhas correm para acompanhar as pernas longas de quem as carregam. Choramingam cansadas, mas são obrigadas a marchar para à guerra. Afinal o comandante precisa comprar-lhe o presente do Papai Noel. Que papai mais desamoroso e incompreensivo, hem? Não percebe o desespero do pequeno soldado que é obrigado a seguir em frente. Parar? Tomar um fôlego? Nem pensar! Isso significa perder tempo. Em uma batalha tempo ganho, vitória sobre o inimigo, que também disputa o mesmo territóriO: PROMOÇÃO. Portanto, deixar de cumprir as tarefas planejadas. Então... Avançar e... atacar, mesmo que o soldado tenha encurtado suas pernas.
    É um corre-corre... Uma disputa pelas ofertas!  Discussões com desconhecidos, porque pisaram o calinho de estimação na loja entupida de gente...  Muita irritação, xingamentos, etc, etc...
          No dia vinte e quatro, horas e horas gastas pilotando o fogão, brigas ou castigos aos filhos, que ousaram ser curiosas e bisbilhotaram os enfeitados presentes sob a àrvore.
    Briga daqui, chinga de lá, esbraveja dali e continua a corrida de Fórmula Um, cuja bandeira espera a hora de poder ser baixada.
         Chegou o grande momento! A bandeira desceu para uma mesa bem bonita, as luzes acesas e muita fartura. Uma comilança, que muitas vezes, acaba no lixo. Troca de presentes, abraços, sorrisos. Continuarão amanhã? Serão repetidos depois de amanhã? E o aniversariate onde estará? Coitado, foi esquecido! Ficou do lado de fora...
         NATAL é comércio, comilança, bebedices, desentendimentos, correrias? Ou Natal é paz, amor genuíno, comunhão? Os quais são gerados pela gratidão ao sacricio de Quem veio ao mundo, com um único objetivo: salvar a humanidade que tanto amava e ama.
         Natal é para ser vivenciado diariamente. Todos os dias são dias para amar, agradar ao outro, presentear, compartilhar, abraçar apertado, olhar no olho e dizer eu te amo, estou aqui, és importante em minha vida, eu te ajudo, conta comigo, vamos dividir o pão.
         Ele nos deixou esse legado de amar ao próximo. Esse legado é só para o dia vinte e cinco de dezembro? Deixou-nos também a Sua paz, a Sua misericórdia. Disse-nos para não andarmos ansiosos, para sermos mansos como Ele foi e que era o único caminho para chegarmos a Deus. 
         Por que não  se pratica o verdadeiro NATAL? Porque é mais prático viver o que nos convém e não nos faz gastar o nosso precioso tempo - tão corrido para ter mais = com o outro.
         Reflete sobre essa verdade. Verdade? É não esquecer que nasceu o Salvador. Não importa saber o dia certo. Importa lembrar disso.
         Feliz Natal!!! 
    
 

 

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