Fio de sonhos - por Elair Cabral

Fio de sonhos - por Elair Cabral

FIO DE SONHOS

 

A noite trepidava em

breu involuntário...

 

As estrelas...

Sim, as estrelas, tímidas,

mal cintilavam,

num amarelo desbotado, travado...

 

Talvez a pedir um tempo ao respirar

ofegante e podre...

 

Prenúncio de queda em ignota psiquê...

 

Agarrada a frágeis promessas,

a crença,  dilacerada,  sustentava um único

fio!

 

Sufocava com o açoite do vento

uivante,  em horror,  sem tréguas..

 

Negros flocos de nuvens carregadas,

empurradas a força,

misturadas às lágrimas,

projetavam  espectros

de sonhos...

 

O fundo seria a rota...

Não haveria  como afundar mais...

 

O fio...

Melindrosa subida!

O ar há de esperar na saída!

 

 

 

 

 

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