Minhas mãos e as flores - por Tito Laraya

                   MINHAS MÃOS E AS FLORES

 

            Acordei de madrugada, havia sonhado que minhas mãos estavam repletas de flores! Comecei a pensar, e pus-me a escrever.

            Primeiro problema: que flores são estas?

            Lembrei-me dos vasos de plantas que florescem na janela do meu quarto, e que todos os dias cuido, assim enfeitam minha janela como minha vida. E aí contente, sempre compro flores para por na sala e alegrar o ambiente!

            Eram estas as flores?

            Não!

            Lembrei-me do meu sorriso que trago nos lábios a caminhar, e a cumprimentar todos que passam na rua, seriam estas?

            Também não!

            Então deveriam ser as páginas que escrevo textos que falam de vida, telas que pinto coloridas ou partituras que encho de notas, criando!

Parei de escrever um pouco, e pela primeira vez olhei as mãos, estavam nuas segurando uma caneta.

Sempre estiveram nuas, meus sonhos no mundo da fantasia falavam da minha realidade subjetiva, tanto é que precisei dela para escrever esta página, e lembrar:

“Quem dá flores, perfuma as mãos”!

As flores que havia sonhado era o perfume que de minhas mãos exalam.

 

 

 

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