O Machismo nosso de cada dia - por Adriana Freitas

O Machismo nosso de cada dia - por Adriana Freitas

O MACHISMO NOSSO DE CADA DIA

 

            Um dia um amigo tentou me fazer um elogio. Ele até disse: - “essa frase é machista, mas você dirige como homem”. Ele não quis dizer que eu dirigia displicentemente, ou de forma agressiva, ele quis dizer que eu dirijo bem. Era um elogio. Entendi que não houve maldade em suas palavras, mas não me senti lisonjeada.

            Um dia ouvi um psicólogo falar de forma generalizada que todos somos machistas. Obviamente não concordei, mas quantas pessoas se dizem não ter preconceitos nenhum e escorregam em comentários preconceituosos, racistas ou sexistas?

            “Mulher tem que se dá o respeito.” “Homem não pode chorar”. “Hoje é dia de branco”. “Baiano é preguiçoso.” “Prendam suas cabritas que eu vou soltar as minhas cabras” “Ela não parece ser séria”. “Esse menino foi criado por vó.” Frases que parecem inocentes mas que carregam um significado pejorativo e discriminador.

            Às vezes não percebemos, mas sem nos darmos conta já tivemos um pensamento ou uma atitude rude com situações que fogem da nossa zona de conforto. Ser diferente não é pecado. Não somos ovelhas para andarmos sempre em rebanho. O comprimento da saia não diz nada sobre uma mulher. A educação de um homem não diz nada sobre a sua sexualidade. Roupas, carros, cortes de cabelos, tatuagens não medem caráter. Libertemos os nossos julgamentos. Sejamos livres para sermos quem quisermos ser e vamos dar esse mesmo direito dos outros de fazerem suas próprias escolhas.

 

 

            

 

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