Romance Instinto de Sobrevivência - por Leandro Campos Alves

Romance Instinto de Sobrevivência - por Leandro Campos Alves

Romance Instinto de Sobrevivência.

 

            Primeira Edição.

            Leandro Campos Alves.

            Páginas 144 à 146.

 

O sol ao se pôr, por detrás das montanhas majestosas das serras altas da Mantiqueira, deixava aquela tarde ainda mais agradável, brindando-lhes com a beleza da vida, e esculpindo na abóbada celeste o tom de púrpura, entrelaçado com a cor de palha oferecido pelo por do sol.

            Entre um peixe e outro, Carlos presenteava seus filhos com o conhecimento de sua face fraternal e patriarcal, que despontava do fundo de sua alma.

            Em um exato momento da pescaria, Carlos e seus filhos começaram a ouvir a voz do pescador misterioso que estava às margens do rio, ao sul.

            Pois este pescador ao entrar em combate contra um peixe, tendo como elo somente uma fina corda de nylon, que lhes servia como cabo de guerra, este começou a gritar motivado pelo contentamento da captura.

            Ao fisgar o peixe em questão, que como um árduo oponente lutava bravamente para escapar, ele não importou mais em fazer silêncio, deixando assim o barulho de seus gritos ecoarem pelas calhas às margens ribeiras.

Então Giovane reconheceu que se tratava de Assis, um adolescente conhecido da família com idade aproximada de Maristela, que estranhamente estava pescando sozinho, não tendo consigo a companhia de nenhum adulto.

            Sua voz e seu sotaque eram inconfundíveis, pois possuía nele uma leve gagueira.

            Assis em sua gritaria anunciava o tamanho de sua pressa, gritando...

            ¨ Pe... pe... peguei um grande... ¨

            ¨ Pe... pe... peguei um grande... ¨

            Durante um bom tempo se ouvia o barulho das águas sendo cortadas pelo nylon, ao mesmo tempo em que se ouvia Assis.

            Carlos, Giovane e Léo pararam com sua pescaria, para prestar mais atenção naquela bagunça que acontecia a poucos metros deles.

            Esta batalha entre o peixe e Assis já durava uns quinze minutos, quanto de repente a voz de Assis foi substituída por um grande barulho, que indicava ser a queda de alguma matéria nas águas do rio.

            De inicio se imaginava que tratava de um barranco que havia se soltado das margens, ou até mesmo de um animal silvestre submergindo nas águas, mas surpreendentemente o barulho anunciava que chegou ao final aquele combate.

            Combate este que teria somente um vencedor, e pela lógica seria o homem, mas o improvável aconteceu, e o mais frágil saiu vitorioso, que além do escape teve como troféu a companhia de seu oponente dentro de seu território.

O peixe pequenino e valente ao escapar levou Assis consigo.

A origem do barulho ouvido antes era exatamente o menino caindo no rio, que imediatamente começou a pedir socorro, pois ele ainda não sabia nadar.

            Carlos percebeu que eles eram quem estava mais próximo de Assis e correram para salvá-lo.

            Ao chegar ao poço que o menino encontrava-se, Carlos começou a estudar como procederia para tirar o menino daquela situação, porém o cenário que se via era como uma peça cômica.

As risadas surgiram naturalmente entre eles, não havendo como elas serem contidas por Carlos e seus filhos, que ao deparar com Assis todo molhado, segurando no galho de uma árvore que pousava suas folhas sobre o lençol de águas do majestoso rio, gritava em carreirinha da seguinte forma...

¨So… So... Socorro. So... So... Socorro.¨

Após o socorro dado, e de Assis estar seguro em terra firme, eles juntaram as tralhas da pescaria e voltaram para a casa, indo com eles o menino travesso com seu vestuário todo molhado, mas que após o susto se inteirou do perigo em ir pescar sozinho.

            Em casa enquanto todos limpavam os peixes, Giovane e Léo alegremente contavam para a sua mãe toda a história vivida naquele dia.  

 

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A todos deixo meus agradecimentos e saudações literárias.

Leandro Campos Alves.

 

 

 

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