Sobre medos e ansiedades - por Adriana Freitas

SOBRE MEDOS E ANSIEDADES

 

O meda dá medo. É comum e normal sentir medo. Existem vários tipos e razões para se temer. Segundo o dicionário o medo é uma perturbação ou inquietação que nos deixa em estado de alerta por receio de algo.

            Já tive e tenho vários medos. O medo pode ser pelo desconhecido. Aquela velha ansiedade pelo não saber o que vai se encontrar mais à frente. Fazendo a mente trabalhar de forma descoordenada e fantasiando milhões de situações fictícias.

            Já tive medo do escuro a ponto de dormir com a luz do quarto acessa. Claridade total. Talvez fosse medo da noite. E nem sei como esse medo surgiu. Ainda tenho lembrança da época que eu era criança e me lembro de dormir num quarto totalmente escuro com os meus irmãos. Eu acordava durante a noite, via apenas uma luzinha pela fechadura da porta, ouvia barulhos de carro, mas não sentia medo. Não sei como esse medo surgiu e nem sei como ele foi embora. Fases da vida.

            Talvez o medo do escuro tenha surgido com o medo de fantasmas. Confesso que já tive esse medo. Não sei se o venci totalmente. Só não me sinto perturbada com a sensação de ver um. Eu acredito sim em espíritos. Prefiro acreditar que eles existem. Caso contrário, eu poderia me considerar esquizofrênica. Não. Prefiro acreditar em suas existências.

            O tal do medo é aquela história. Você o tem. Mas de tanto ser confrontada por ele, acaba-se perdendo a tensão. Vira lugar comum. Acho que a espera causa mais medo do que o fato em si. O tal desconhecido. O não saber o que vai acontecer e nem como vai ser quando o que mais tememos vir à tona. A ansiedade vai alimentando o medo. Desgastando a saúde, confundindo os sentidos. Fazendo-nos perder o apetite ou comer desenfreadamente. Suar frio, perder o sono. Tremer.

            Como perder o medo? Como não sofrer por antecipação? São tantos os meios, são tantos os caminhos. Remédios, terapias. No entanto, pra mim, a melhor forma de ser perder o medo é encará-lo de frente. Não necessariamente enfrenta-lo de vez como numa batalha avassaladora, mas em doses diárias, aos poucos. Até nos curarmos, ou apenas aprendermos a lidar com os nossos medos de uma maneira mais racional.

 

 

 

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