Texto poético de nosso colunista João Paulo Bernardino

Texto poético de nosso colunista João Paulo Bernardino

1.

Acordei com o pressentimento de que dormias a meu lado
enchendo-me de alegria com os teus beijos graciosos
enquanto davas ao meu rosto um ar majestoso e respeitável.
Acreditei tanto que fiquei num estado impossível de descrever
daqueles que arrancam a felicidade a quem vive de dolorosa solidão
e tornam a vida profundamente inquietante
mas capazes de embelezar em demasia o nosso coração.
Oh, que lindo foi pensar acordar junto de ti
devidamente ancorados no corpo um do outro
desdobrando o astrolábio dos luares
numa prospecção interminável por esta paixão
enquanto tentávamos verbalizar todo este desejo louco.
Quão bonito foi, mesmo por entre neblinas e vagas cristalinas,
sentir que todo este amor era a nossa bandeira
até que o céu singrasse com tão nobre sentimento
e acabássemos uma vez mais deitados lado a lado
como se de novo nos transformássemos na mais bela das paixões.

João Paulo Bernardino – Escritor

 

 

 

 

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