Uma competição
Vimos, a todo o momento, o desejo nefasto das pessoas pela competição. Isso parece acontecer em todos os campos da estrutura social. Com efeito, temos de ser melhores em tudo: ser o motorista que não pode errar, o funcionário (geralmente de empresa privada) que não pode chegar atrasado no trabalho, cumprindo uma jornada de trabalho desgastante. Por outro lado, o funcionário público desmotivado pelos baixos salários e que sequer ganha a mais pela produção que executa.
Vimos, também, um conjunto de oportunidades relativas para quem deseja se firmar como profissional liberal, falando em termos de Brasil. E lá vão os professores, os advogados, os engenheiros, fazendo funções de quaisquer funcionários burocráticos. Efetivamente, são poucos, raros os casos de pessoas que recebem salários dignos pelo esforço de uma vida de estudante.
Verdadeiramente, vive-se atualmente (Brasil) em uma selva de pedra, onde o gosto pelo social, pela cultura não é vivenciado pela geração atual (de 1990 para cá), que só se importa em derrotar o amigo no videogame e por aí vai. Assim, também, são as leituras, muitas vezes pela internet, a revolução das revoluções aparentemente da era da informática ou coisa que o valha.
E o que falar desta TAL DE GLOBALIZAÇÃO: fenômeno que coloca os seres humanos, também relativamente mais próximos uns dos outros pelos chamados "chats" virtuais de comunicações globais.
Tudo isso é competição, é um querendo o melhor para si, em detrimento do mais fraco, do mais pobre, do mais miserável. É, efetivamente, uma triste realidade que vivemos; assim os muitos seres humanos, por competirem entre si, muitas vezes de maneiras banais, colocam em "xeque" a vida humana na terra, colocando-nos muitas vezes impotentes diante do outro, do semelhante. Assim, o homem, às vezes, torna-se o últimos dos moicanos, estando, como dizia a canção do grupo "Paralamas do Sucesso": "Na lanterna dos afogados".
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