ENCANTAMENTO
Em doce tempo, comecei a reflectir,
a querer tornar-me feliz,
ficando a imaginar-te eternamente
e, fechando os olhos, sentia-te.
Era singular, com os meus braços abertos,
esperando-te.
E, pensando em ti, quando afastado,
tudo faria para ver a alegria no meu rosto
e, a um imaginário beijo teu
nada se compararia.
Acordaste os meus olhos,
como uma primavera.
Foste para mim um apelo de amor
que esperava ouvires, no tempo,
de sensitivas auras
e fizeste a alma florir
minha doce fonte de alento.
Como aurora de amor,
trouxeste-me a vida,
o início de uma melodia,
a acordar-me
e tornaste tudo encantador.
Senti-te crisálida.
Revivi na liberdade de um beijo.
Desejado.