Memórias - por José Lopes da Nave

Memórias - por José Lopes da Nave

MEMÓRIAS

 
 
 
Quando o sol, entre as cortinas da janela,
 
 me acordava pela manhã,
 
ainda dormentemente acordado,
 
recordo, ao longe, a gorjeada dos pássaros
 
o ladrar dos cães, em correria
 
o chilrear das rodas dos carros de bois,
 
estrada acima.
 
E, nesta quietude ambiental do quarto,
 
que apenas o zumbido de uma mosca
 
impertinente interrompia e incomodava,
 
me ficava,
 
deixando o pensamento divagar,
 
longe dos afazeres do liceu e bulício da cidade,
 
até que uma das minhas tias avó,
 
ternamente, me trazia o pequeno almoço
 
e me dava um beijinho de bom dia.
 
 
 
Que saudades do tempo de menino e moço!
 
 
 
 
 
 

 

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