Quando - por José Lopes da Nave

Quando - por José Lopes da Nave
QUANDO?
 
 
 
Quando esse dia chegar,
 
 a terra adormecerá
 
 o luar será a única luz que nos vê.
 
 Tenho a saudade,
 
 por não estares junto a mim.
 
 Fica comigo nos sonhos desta noite.
 
 Se o céu estrelado escurecer
 
 a montanha desmoronar,
 
 não chorarei uma lágrima,
 
 enquanto estiveres comigo.
 
 Fica, até ao amanhecer
 
 nada recearás.
 
 Poupa uma pequena parte da aurora
 
 guarda-a para mim,
 
 para te ver em paisagem edílica,
 
 de pele morena de sol,
 
 com o perfume jasmim
 
 do teu corpo
 
 com a lua suspensa
 
 entre o meu sonho de bruma,
 
 a esconder a escuridão,
 
 enquanto não te vejo,
 
 neste tempo de relógio suspenso.
 
 Quero ver-te claramente,
 
 aproximando-te,
 
 mas o que desfruo
 
 é um sonho de névoa,
 
 a continuar,
 
 durante o dia,
 
 ao fechar os olhos.
 
 A cada segundo da noite,
 
 vivo outra vida,
 
 num sonho que dorme.
 
 Cada momento acordado,
 
 mais longe te sinto,
 
 como Inverno na Primavera.
 
 Deténs o carinho para mim,
 
 porém o sonho retém-me.
 
 A mais doce canção,
 
 quero ouvi-la,
 
 da tua boca
 
 na liberdade de um beijo.
 
 
 
 
 
 

 

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