QUANDO TE OLHEI
Quando te olhei, senti a sensibilidade do amor.
Todavia,
Será que o amor é como um rio
que afoga e sufoca,
corta como uma faca,
a deixar a alma a sangrar,
que é uma fome, uma necessidade,
uma dor sem fim?
Não.
O amor é uma flor,
uma semente num coração assustado,
a ensinar a dançar o sonho
com receio de despertar na noite,
adormecendo solitário,
e a alma com receio de falecer.
Amor é aprender a viver um carreiro duradouro.
E, serão as palavras suficientes
ao serem pronunciadas?
Mas quando eu disser, simplesmente, amo-te,
saberás que é verdade.
Diz quando me confirmarás,
me recordarás constantemente,
nos beijaremos
e alcançaremos uma ternura e amor deleitosos,
pois cada manhã,
sonho com um novo tempo de vida.
Deixa mostrar-te uma aurora de alegrias incomparáveis.
Sê a minha promessa.
José Lopes da Nave