Academia Cabense de Letras: unindo o tradicional e as novas gerações com o futuro

Academia Cabense de Letras: unindo o tradicional e as novas gerações com o futuro
Formada por poetas, médicos, jornalistas, pedagogos e teatrólogos com cerca de 20 anos de atuação e contribuições na formação do pensamento, ideário cultural e educacional do Cabo de Santo Agostinho, a ACL foi fundada no dia 7 de maio de 2009 e tem como patrona a poetisa cabense Celina de Holanda. “Um dos papéis da Academia Cabense de Letras (ACL) é contribuir para a preservação da memória literária e artística da cidade e isso implica não só em pensar nos autores do passado, mas também da valorização dos valores atuais que estão recriando a história e a própria cidade”. Este é o lema defendido pela entidade, cuja atuação na cidade já conta com inúmeras conquistas.
 
Os 15 membros iniciais foram: Antonino Oliveira Júnior (In memorian), Ivan Marinho, Douglas Menezes, Jairo Lima, Frederico Menezes, João Sávio Saraiva, Erivaldo Alves, Natanael de Lima Júnior, Tereza Soares, Vera Rocha, Mário Hélio, Luiz Navarro, Milton Lins, José Ambrósio e Nelino Azevedo, que chegou a ser por duas vezes presidente da entidade. Atualmente a Presidência da organização está com João Sávio, recentemente reeleito para mais dois anos de atuação.
 
A ACL deu posse em 2012 a quatro novos membros indicados pelos 15 integrantes da entidade à época. Nesse momento passaram a integrar a entidade os seguintes acadêmicos: o compositor e músico, Domingos Sávio; o poeta Paulo Caminha; o poeta e professor Carlos Silvino e o professor e poeta, Eugênio Paceli. Eles ocupam as cadeiras, da 16 a 19, e os patronos indicados pela ACL foram  Maestro Miro de Oliveira, John Philip, Júlio Pires, Naziazeno Noya, Manezinho Araújo e Agrício Braz. Em 2013, duas novas integrantes, passaram a fazer parte do quadro de confrades e confreiras. Foram as escritoras Neilza Buarque e Abgail Souza.
 
Entre os acadêmicos agora estão também nomes como a poetisa Francisca dos Santos, o cordelista Esperantivo, o jornalista Wilson Firmo, o poeta Ferreira, a escritora Valéria Saraiva e o Radialista e também poeta popular, Sérvulo Ferreira, conhecido como Véio Abidoral, todos empossados em 2015. O assento dos novos membros elevou para 23 o número de acadêmicos da ACL.
 
Desde que foi criada, a entidade deu passos importantes pela valorização literária, a exemplo da realização do Projeto Sexta de Letras, participação da VII Bienal do Livro, lançamento do fanzine literário ‘Café com Letras’, e recentemente o projeto “Com Todas as Letras” , em que a cada mês um encontro é realizado em forma de sarau poético. Um prédio para a instalação da sede foi conseguido, mas ainda não saiu a reforma.
 
Fanzine “Café com Letras” da ACL
 
A Academia de Letras do Cabo de Santo Agostinho lançou em 2012 o fanzine poético “Café com Letras”, contendo poemas e crônicas de acadêmicos e nomes conhecidos da literatura na cidade. No lançamento, a ACL convidou as integrantes do projeto Vozes Femininas para realizar o recital “Vozes Femininas – A Palavra em Movimento”. Também foi lançado o livro do acadêmico Natanael Lima Júnior, “À Espera do Último Girassol”.
 
O fanzine terá publicação bimensal e tiragem de 1000 exemplares, com divulgação de obras e eventos literários. O lançamento da peça literária comemora os três anos de fundação da entidade.
 
"Estamos empenhados em fomentar a literatura local com eventos que gerem uma dinâmica no segmento e que busquem revelar e popularizar a obra de artistas da cidade que muitas vezes permanecem no anonimato", explica o presidente da ACL, Nelino Azevedo.
 
 
ACL e a Faculdade de Ipojuca
 
O projeto Sexta de Letras da ACL foi levado aos alunos do curso de Pedagogia da Fajolca (Faculdade de Ipojuca) como forma de difundir a prática literária entre os alunos. O poeta e acadêmico, Ivan Marinho, falou sobre 'A Poesia Marginal em Pernambuco'. O projeto Sexta de Letras aconteceu por dois anos, toda última sexta de cada mês na Câmara de Vereadores do Cabo, e nesse caso  realizou uma edição fora do município, dando início a um programa de palestras em parceria com a Faculdade.  O evento foi coordenado por Terezinha de Jesus Guimarães, Diretora Acadêmica da Faculdade José Lacerda de Ciências Aplicadas, e foi acompanhado pela professora Elizabete Elias de Albuquerque, coordenadora do curso.
 
O evento lotou o auditório da Faculdade e teve a participação das poetisas Tereza Soares e Vera Rocha, do médico e escritor João Sávio, do escritor e dramaturgo Antonino Menezes e do Pastor e escritor Erivaldo Alves. Os alunos tiveram a oportunidade de receber informações sobre o que representou o Movimento dos Poetas Independentes de Pernambuco, do qual foi gerada a poesia marginal.
 
 
ACL e a Fliguara
 
Representada pelos acadêmicos Nelino Azevedo e Vera Rocha, a ACL participou do bate-papo Literário dentro da programação da I Feira Literária de Jaboatão – Fliguara 2011. A participação do público foi emocionante e prestigiada por alunos da Universidade Estadual Vale do Acaraú (Uva). A mediação do debate esteve a cargo do poeta e curador da Feira Natanael Júnior, que também integra a ACL. Os temas abordados pelos acadêmicos foram “A Importância das Academias de Letras para a Afirmação da identidade Cultura da Cidade e a Experiência Exitosa da Academia Cabense de Letras”
 
Fafire e ACL
 
Estudantes do Curso de Letras da Fafire realizou pesquisa sobre Celina de Holanda com a Academia Cabense de Letras. O grupo de pesquisadores levantou dados sobre como os cabenses percebem este grande nome da poesia pernambucana e sobre o que há de resquícios da época em que Celina de Holanda esteve nos engenhos do Município. A poetisa, que é uma referência nacional, nasceu no Engenho Ipiranga e passou boa parte da infância no Engenho Pantorra, ambos no Cabo. O grupo de pesquisadores, ao todo nove alunos, marcou uma visita a esses engenhos, acompanhado pela acadêmica Vera Rocha, que iniciou também uma pesquisa sobre Celina.
 
Segundo explica a aluna pesquisadora Magdala Ribeiro, o projeto tem a perspectiva de realizar a intersemiose, ou seja, o diálogo entre as artes. Além dos clássicos (canônicos), a pesquisa envolve também os escritores contemporâneos, como também músicos, artistas plásticos e escultor.  
 
A professora elogiou a receptividade da ACL e se comprometeu com outras ações em parceria. “Para nós é muito importante essa conversa, um contato desse porte. A gente vê que a ACL já têm proposta nessa área”, afirmou Liliane. “Queremos fazer uma Academia que seja um espaço dinâmico e vivo, que venha trazer uma contribuição para a Cultura da cidade, e não um lugar que a gente vem para tomar chá. Isso rompe com a ideia de que é uma ostra, olhando para ela mesma, mas que está indo além, colocando um pé na Cultura, nas raízes”, observa o presidente da ACL, Nelino Azevedo.
 
Sobre a Patrona da Academia Celina de Holanda:
 
Celina de Holanda Cavalcanti de Albuquerque, ou simplesmente Cecé, como gostava de ser chamada, nasceu no município do Cabo de Santo Agostinho em 19 de junho de 1915 e morreu no Recife em 04 de julho de 1999. Jornalista e poeta, passou a residir e a atuar em Recife onde publicou seus primeiros poemas nos cadernos de cultura do Jornal do Commercio e Diário de Pernambuco. Publicou vários livros: o primeiro livro, O Espelho da Rosa, em 1970, quando tinha 55 anos de idade; A Mão extrema (1976); Sobre Esta Cidade de Rios (1979); Roda D'água (1981); As Viagens (1984); Pantorra, o engenho (1990) e Viagens Gerais de 1985, coletânea dos livros anteriores e mais os inéditos: A Fogo e Faca e Tarefas de Ninguém. (Fonte: Site Interpoética)  
 
Contato com a ACL
JOÃO SÁVIO  (PRESIDENTE DA ACL)
FONE: 81 988945177
 
 
 
 
 
 
Formada por poetas, médicos, jornalistas, pedagogos e teatrólogos com cerca de 20 anos de atuação e contribuições na formação do pensamento, ideário cultural e educacional do Cabo de Santo Agostinho, a ACL foi fundada no dia 7 de maio de 2009 e tem como patrona a poetisa cabense Celina de Holanda. “Um dos papéis da Academia Cabense de Letras (ACL) é contribuir para a preservação da memória literária e artística da cidade e isso implica não só em pensar nos autores do passado, mas também da valorização dos valores atuais que estão recriando a história e a própria cidade”. Este é o lema defendido pela entidade, cuja atuação na cidade já conta com inúmeras conquistas.
 
Os 15 membros iniciais foram: Antonino Oliveira Júnior (In memorian), Ivan Marinho, Douglas Menezes, Jairo Lima, Frederico Menezes, João Sávio Saraiva, Erivaldo Alves, Natanael de Lima Júnior, Tereza Soares, Vera Rocha, Mário Hélio, Luiz Navarro, Milton Lins, José Ambrósio e Nelino Azevedo, que chegou a ser por duas vezes presidente da entidade. Atualmente a Presidência da organização está com João Sávio, recentemente reeleito para mais dois anos de atuação.
 
A ACL deu posse em 2012 a quatro novos membros indicados pelos 15 integrantes da entidade à época. Nesse momento passaram a integrar a entidade os seguintes acadêmicos: o compositor e músico, Domingos Sávio; o poeta Paulo Caminha; o poeta e professor Carlos Silvino e o professor e poeta, Eugênio Paceli. Eles ocupam as cadeiras, da 16 a 19, e os patronos indicados pela ACL foram  Maestro Miro de Oliveira, John Philip, Júlio Pires, Naziazeno Noya, Manezinho Araújo e Agrício Braz. Em 2013, duas novas integrantes, passaram a fazer parte do quadro de confrades e confreiras. Foram as escritoras Neilza Buarque e Abgail Souza.
 
Entre os acadêmicos agora estão também nomes como a poetisa Francisca dos Santos, o cordelista Esperantivo, o jornalista Wilson Firmo, o poeta Ferreira, a escritora Valéria Saraiva e o Radialista e também poeta popular, Sérvulo Ferreira, conhecido como Véio Abidoral, todos empossados em 2015. O assento dos novos membros elevou para 23 o número de acadêmicos da ACL.
 
Desde que foi criada, a entidade deu passos importantes pela valorização literária, a exemplo da realização do Projeto Sexta de Letras, participação da VII Bienal do Livro, lançamento do fanzine literário ‘Café com Letras’, e recentemente o projeto “Com Todas as Letras” , em que a cada mês um encontro é realizado em forma de sarau poético. Um prédio para a instalação da sede foi conseguido, mas ainda não saiu a reforma.
 
Fanzine “Café com Letras” da ACL
 
A Academia de Letras do Cabo de Santo Agostinho lançou em 2012 o fanzine poético “Café com Letras”, contendo poemas e crônicas de acadêmicos e nomes conhecidos da literatura na cidade. No lançamento, a ACL convidou as integrantes do projeto Vozes Femininas para realizar o recital “Vozes Femininas – A Palavra em Movimento”. Também foi lançado o livro do acadêmico Natanael Lima Júnior, “À Espera do Último Girassol”.
 
O fanzine terá publicação bimensal e tiragem de 1000 exemplares, com divulgação de obras e eventos literários. O lançamento da peça literária comemora os três anos de fundação da entidade.
 
"Estamos empenhados em fomentar a literatura local com eventos que gerem uma dinâmica no segmento e que busquem revelar e popularizar a obra de artistas da cidade que muitas vezes permanecem no anonimato", explica o presidente da ACL, Nelino Azevedo.
 
 
ACL e a Faculdade de Ipojuca
 
O projeto Sexta de Letras da ACL foi levado aos alunos do curso de Pedagogia da Fajolca (Faculdade de Ipojuca) como forma de difundir a prática literária entre os alunos. O poeta e acadêmico, Ivan Marinho, falou sobre 'A Poesia Marginal em Pernambuco'. O projeto Sexta de Letras aconteceu por dois anos, toda última sexta de cada mês na Câmara de Vereadores do Cabo, e nesse caso  realizou uma edição fora do município, dando início a um programa de palestras em parceria com a Faculdade.  O evento foi coordenado por Terezinha de Jesus Guimarães, Diretora Acadêmica da Faculdade José Lacerda de Ciências Aplicadas, e foi acompanhado pela professora Elizabete Elias de Albuquerque, coordenadora do curso.
 
O evento lotou o auditório da Faculdade e teve a participação das poetisas Tereza Soares e Vera Rocha, do médico e escritor João Sávio, do escritor e dramaturgo Antonino Menezes e do Pastor e escritor Erivaldo Alves. Os alunos tiveram a oportunidade de receber informações sobre o que representou o Movimento dos Poetas Independentes de Pernambuco, do qual foi gerada a poesia marginal.
 
 
ACL e a Fliguara
 
Representada pelos acadêmicos Nelino Azevedo e Vera Rocha, a ACL participou do bate-papo Literário dentro da programação da I Feira Literária de Jaboatão – Fliguara 2011. A participação do público foi emocionante e prestigiada por alunos da Universidade Estadual Vale do Acaraú (Uva). A mediação do debate esteve a cargo do poeta e curador da Feira Natanael Júnior, que também integra a ACL. Os temas abordados pelos acadêmicos foram “A Importância das Academias de Letras para a Afirmação da identidade Cultura da Cidade e a Experiência Exitosa da Academia Cabense de Letras”
 
Fafire e ACL
 
Estudantes do Curso de Letras da Fafire realizou pesquisa sobre Celina de Holanda com a Academia Cabense de Letras. O grupo de pesquisadores levantou dados sobre como os cabenses percebem este grande nome da poesia pernambucana e sobre o que há de resquícios da época em que Celina de Holanda esteve nos engenhos do Município. A poetisa, que é uma referência nacional, nasceu no Engenho Ipiranga e passou boa parte da infância no Engenho Pantorra, ambos no Cabo. O grupo de pesquisadores, ao todo nove alunos, marcou uma visita a esses engenhos, acompanhado pela acadêmica Vera Rocha, que iniciou também uma pesquisa sobre Celina.
 
Segundo explica a aluna pesquisadora Magdala Ribeiro, o projeto tem a perspectiva de realizar a intersemiose, ou seja, o diálogo entre as artes. Além dos clássicos (canônicos), a pesquisa envolve também os escritores contemporâneos, como também músicos, artistas plásticos e escultor.  
 
A professora elogiou a receptividade da ACL e se comprometeu com outras ações em parceria. “Para nós é muito importante essa conversa, um contato desse porte. A gente vê que a ACL já têm proposta nessa área”, afirmou Liliane. “Queremos fazer uma Academia que seja um espaço dinâmico e vivo, que venha trazer uma contribuição para a Cultura da cidade, e não um lugar que a gente vem para tomar chá. Isso rompe com a ideia de que é uma ostra, olhando para ela mesma, mas que está indo além, colocando um pé na Cultura, nas raízes”, observa o presidente da ACL, Nelino Azevedo.
 
 
Sobre a Patrona da Academia Celina de Holanda:
 
Celina de Holanda Cavalcanti de Albuquerque, ou simplesmente Cecé, como gostava de ser chamada, nasceu no município do Cabo de Santo Agostinho em 19 de junho de 1915 e morreu no Recife em 04 de julho de 1999. Jornalista e poeta, passou a residir e a atuar em Recife onde publicou seus primeiros poemas nos cadernos de cultura do Jornal do Commercio e Diário de Pernambuco. Publicou vários livros: o primeiro livro, O Espelho da Rosa, em 1970, quando tinha 55 anos de idade; A Mão extrema (1976); Sobre Esta Cidade de Rios (1979); Roda D'água (1981); As Viagens (1984); Pantorra, o engenho (1990) e Viagens Gerais de 1985, coletânea dos livros anteriores e mais os inéditos: A Fogo e Faca e Tarefas de Ninguém. (Fonte: Site Interpoética)  
 
 
 
 

 

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