Acontece - por Carmen Jacques Larroza

Por Carmen Jacques Larroza

Olá amigas e amigos!

Neste nosso primeiro encontro, quero esclarecer algo. Apesar de me dirigir às mulheres; sobre situações vivenciadas pela maioria das donas de casa e mulheres em geral; não excluo os homens. Pelo contário, me parece facilitar a compreensão de algumas atitudes de suas amadas. Facilitará ver que ela não é a única e que vocês, as vezes vítimas dos hormônios femininos, tampouco são os únicos a "suportar" os achaques dela. Afinal, não somos uma alma penada que veio para atormentar! Somos somente mulheres, com seus altos e baixos (como vocês), e cheias de amor pelos maridos. Portanto, sejam mais tolerantes e amorosos.(Advogo em causa própria!Kkkk)... A recompensa sempre vem...

em certos dias, que como donas de casa, levantamos de mau humor e, pior, nem sabemos porque, sem motivo. Porém, esse "sem motivos", geralmente, são inconscientes. Estão gravados lá nas entre linhas dos neurônios, por isso não se apresentam. Traumas de infância, humilhações, discriminações, rejeições...

Bem, voltando ao assunto proposto, levantamos mau humoradas e sem vontade para fazer nada. Tudo o queremos é ficar em frente a TV de controle na mão pulando os canais. Nada tem graça. Nada chama a atenção. Um verdadeiro elefante branco ou uma mala sem alça. Estamos ali, mas estamos ausentes, distantes, muito longe. Cansadas da "viagem de estrada ruim". Sós, junto a todos.

Pois é, justamente, neste dia, que nossos maridos vêm nos cercar de carinhos, cochichos... no primeiro momento, nossa vontade é manda-lo às favas. Mas, graças a Deus, nos controlamos, engolimos em seco. Então, estes rodeios sentimentais são para nos pedir uma comidinha especial, uma sobremesa...

A não... logo, num dia destes de tamancos virados... Ninguém merece... Outra vez pensamos até em esbravejar. Mas outra vez engolimos em seco e... lá vamos nós para a cozinha com uma boa vontade..., mas de pisar nas panelas e torcendo que faltem ingredientes. Mas está tudo ali, (graças a Deus pela provisão de nossa casa). Sorrindo e oferecendo-se a nós, como quem pede para ser consumido! A comida caprichada nos rouba um bom tempo. Mas falta a sobremesa. O que fazer? Algo bem rápido, para combinar com nossa boa vontade...

Fazemos tudo e depois vêm os elogios que nos derretem. Geralmente, em nossos piores dias, nosso tempero fica perfeito.

Quando nos damos conta, estamos sorrindo, alegres. Aquele mau humor foi-se para a cucuia e nem nos demos conta.

Que bom que tudo, na vida, sempre fosse assim...

 

Publicado 12/01/2014

 

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