AOS SENHORES DO MUNDO
Ufanistas de terno novo!
Esqueces-te teus pés marcado
Na casa pau a pique de teus pais
O sangue que irriga o teu órgão não se enxagua
É nodoa!
Ferida que não sara
Quem vê a tua bela arquitetura
Se engana com a fachada
Despido na tocha da luminária
És podridão
De um vaso sem água
Senhor do MUNDO!
QUERES TODOS PROSTERNADOS!
Não é de se espantar;
O mal vi sempre triunfar
Os bons vi sempre passar
De Cesar a Pilatos;
De Alexandre a Nero;
De Hitler a bin Laden;
Os piedosos deitaram.
A alguns dividi meu pão;
A outro fumo;
A outros apertei a mão;
Mal virei as costas me roubaram.