Cálice de corpos - por Ana Maria dos Santos

Cálice de corpos - por Ana Maria dos Santos

Cálice de corpos

 

A realidade formosa dos amantes

Se banha na beleza sensível nua

Passeia a cavalo na escuridão da alcova

 

Como rios se perdem na floresta em silêncio

Borra com tinta vermelha lençóis brancos

 

No cálice dos corpos cambaleia o vinho

Entreaberta a carne se confundem

Ascende a aurora de dois mundos

Jogam cambalhota no escuro

 

No sublime triunfo fecundo

Dois lábios sussurram; Shakespeare,

Victor Hugo,

Num quadro de Rimbaud, dormem profundo.

 

 

 

 

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