Canções Noturnas - por Anchieta Antunes

Canções Noturnas - por Anchieta Antunes
CANÇÕES NOTURNAS
 
Prosa poética por Anchieta Antunes em noite de lua cheia.
 
Trovador, cancioneiro, seresteiro, três entes, três canções, três lágrimas que regam as pedras brilhantes na réstia do poste, sob a sacada da donzela cobiçada, da paixão que brota aos pulos nos corações em brasas, por uma esperança não escrita no livro do amor. 
Cancioneiros das cidades de outrora, onde o furor das ruas só acontecia nos corações dos jovens arrebatados, momentos em que as paixões eram vergastadas pelas dores escarnecidas. Túmulo de emoções natimorto. 
Seresteiros vagando no espírito da conquista, no beijo não beijado, no carinho escondido, na palavra muda na garganta, no afago asilado na covardia; seresteiros, quais palhaços desengonçados, desejando aflorar lágrimas de anseios em contorcionismos ridículos. 
O palhaço chora!
Qual de nós não sofreu a derrota no amor não correspondido, quando nossos corações, mais que músculo, pura fogueira de ardor, buscava um único beijo. O beijo da vida. 
Quero voltar a sofrer as dores juvenis, caminhando na corda bamba do desconhecimento, do alvo não alcançado, e do sempre almejado. Quero voltar a viver a intensidade da busca. 
Trovadores, cancioneiros, seresteiros, voltem para as ruas do nosso tempo para iluminar novamente nossos corações cansados de batalhas – nem todas ganhas, nem todas perdidas!
Apenas voltem trazendo na bagagem o encantamento da inocência, do lirismo, da poesia autentica.
 
Voltem...
Venham revigorar
nossos sonhos,
preencher nossos olhos
de vibrantes desejos, 
para aprendermos 
mais uma vez
a beijar a mulher amada,
cada dia mais, 
com vigor e paixão,
com ardor e volição.
 
Anchieta Antunes
 
 
 
 
CANÇÕES NOTURNAS
 
Prosa poética por Anchieta Antunes em noite de lua cheia.
 
Trovador, cancioneiro, seresteiro, três entes, três canções, três lágrimas que regam as pedras brilhantes na réstia do poste, sob a sacada da donzela cobiçada, da paixão que brota aos pulos nos corações em brasas, por uma esperança não escrita no livro do amor. 
Cancioneiros das cidades de outrora, onde o furor das ruas só acontecia nos corações dos jovens arrebatados, momentos em que as paixões eram vergastadas pelas dores escarnecidas. Túmulo de emoções natimorto. 
Seresteiros vagando no espírito da conquista, no beijo não beijado, no carinho escondido, na palavra muda na garganta, no afago asilado na covardia; seresteiros, quais palhaços desengonçados, desejando aflorar lágrimas de anseios em contorcionismos ridículos. 
O palhaço chora!
Qual de nós não sofreu a derrota no amor não correspondido, quando nossos corações, mais que músculo, pura fogueira de ardor, buscava um único beijo. O beijo da vida. 
Quero voltar a sofrer as dores juvenis, caminhando na corda bamba do desconhecimento, do alvo não alcançado, e do sempre almejado. Quero voltar a viver a intensidade da busca. 
Trovadores, cancioneiros, seresteiros, voltem para as ruas do nosso tempo para iluminar novamente nossos corações cansados de batalhas – nem todas ganhas, nem todas perdidas!
Apenas voltem trazendo na bagagem o encantamento da inocência, do lirismo, da poesia autentica.
 
Voltem...
Venham revigorar
nossos sonhos,
preencher nossos olhos
de vibrantes desejos, 
para aprendermos 
mais uma vez
a beijar a mulher amada,
cada dia mais, 
com vigor e paixão,
com ardor e volição.
 
Anchieta Antunes

 

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