Eloísa Ávilla - Entrevistada

Eloísa Ávilla - Entrevistada

Por Shirley M. Cavalcante (SMC)

 

Sou Eloísa Maria Ávilla de Carvalho. Nasci à margem do Rio Grande, na extinta Cerâmica São Pedro, que pertencia à Usina Junqueira, em Igarapava (SP). Vim à luz pelas mãos da parteira Inês, na manhã do dia 16 de abril de 1961. Sou Filha de José Ávilla e de Genuita Rodrigues. Casada com Francisco Carvalho, sou mãe de dois filhos: Giovana e Allan.

Graduada em Letras pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ituverava-FFCL, em 1987, sou professora de Língua Portuguesa na Secretaria da Educação do Estado de São Paulo.

Desenvolvo, com a ajuda de voluntários, o Projeto Elos de Elô, que tem como desafio multiplicar voluntários com o lema: Eu ensino a você, que ensinará a alguém...

Devido ao meu trabalho voluntário, sem perceber me tornei escritora, professora de artesanato em biscuit (massa de porcelana fria), contadora de histórias e palestrante.

 

“Aos leitores, desejo que leiam e sonhem com as mensagens significativas de encantamentos dos caminhos literários, que nos levam ao sentido de sonhar e viver plenamente, com um olhar voltado ao próximo.”

 

Boa Leitura!

 

Escritora Eloísa Ávilla, é um prazer contarmos com a sua participação na Revista Divulga Escritor; conte-nos o que mais a encanta na arte literária.

Eloísa Ávilla – O mais encantador na arte literária é a tessitura de palavras que nos levam ao universo fantástico da imaginação, formando sentido em nosso “eu”, no movimento da realidade, como reflexão, solução ou fruição de existir, ser e viver.

 

Em que momento surgiu inspiração para O livro que não tem fim... Inspiração?

Eloísa Ávilla – Por incrível que pareça, mesmo sendo professora de Língua Portuguesa por quase trinta anos, jamais tive a pretensão de escrever um livro. Aconteceu por causa do meu pequeno trabalho voluntário de artesanato em massa de biscuit (porcelana fria). Confecciono ponteiras de lápis e faço doações aos bazares de hospitais e entidades beneficentes. Certo dia disse, brincando, que escreveria um livro, para ser a semente da solidariedade. Queria mostrar a todos ao meu redor a possibilidade de fazer trabalho voluntário, utilizando algumas horas da semana e com poucos recursos financeiros. Com uma inspiração assoprada pelos sons das asinhas ligeiras de um beija-flor azul, no entardecer em minha varanda, eis que surge... O livro que não tem fim... Inspiração.

 

Conte-nos um pouco sobre o enredo que compõe o livro; eu soube que o livro é baseado em fatos reais.

Eloísa Ávilla – O livro é uma encantadora narrativa da personagem Cristal de Aromas, a fadinha da inspiração, que prefere ser chamada de Kiki; e o beija-flor Zip. Em parceria, eles ajudam a Elô a construir um projeto solidário, intitulado Lápis da Solidariedade: inspiração para escrever lindas histórias... A obra é indicada para todas as idades, para que recebam uma porção mágica de inspiração da fadinha Kiki. O enredo mescla ficção e realidade, porque a personagem Elô realmente existe e confecciona muitas ponteiras de lápis de artesanato em biscuit e envia aos bazares de hospitais e entidades beneficentes.

 

Com relação às ilustrações da obra, como foram realizadas?

Eloísa Ávilla – Acredito que as ilustrações da obra são cristais de aromas de inspiração da fadinha Kiki, com a ajuda do Zip. Como não sou ilustradora e seria difícil conseguir recursos financeiros para pagar um ilustrador, surgiu a ideia de ilustrar o livro com fotografias, no lugar em que acontece a história.

Confeccionei os personagens em massa de biscuit, com a colaboração de minha filha Giovana Ávilla e minha cunhada Cleia. Para a montagem das fotografias foi um verdadeiro trabalho coletivo em família. Filhos, esposo e cunhadas, todos fotografando o melhor ângulo. A capa do livro é a montagem da fadinha Kiki e o beija-flor Zip com a obra (óleo sobre tela), da artista Giovana Ávilla.

 

O que mais a encanta em O livro que não tem fim... Inspiração?

Eloísa Ávilla – Sou encantada pela Cristal de Aromas, a Kiki, a fadinha da inspiração. Mas o beija-flor Zip é o meu encanto de alçar voos em contos fantásticos. Ele é o próprio encantamento de minha imaginação em busca de pequenas soluções para os meus sonhos cotidianos.

 

Qual a principal mensagem que deseja transmitir ao leitor por meio do enredo que compõe a obra?

Eloísa Ávilla – Desejo que cada leitor receba cristais de aromas de inspiração, porque a obra representa uma semente de inspiração para o trabalho solidário. Ao pegar o lápis com ponteiras de rosinhas em biscuit, que acompanha o livro, receba também inspirações para escrever lindas histórias ou projetos de vida.

 

Onde podemos comprar o seu livro?

Eloísa Ávilla - O livro pode ser adquirido diretamente comigo, pelo telefone (16) 9 9146-9566, no e-mail profaeloisa@yahoo.com.br ou pelo https://www.facebook.com/projetoelosdeelo.

 

Quais os seus principais objetivos como escritora? Soube que já temos livro novo no prelo.

Eloísa Ávilla – Estou trabalhando com o firme propósito de captar recursos para a realização do projeto “Oficina de Leituração”, aprovado pela Lei Rouanet, com o objetivo de publicar o segundo livro, O livro que não tem fim... Criatividade.

Em meus planos está também a possibilidade de publicar o livro intitulado As aventuras do beija-flor Zip e o peixinho IG, que trata de um tema de extrema importância para as crianças desenvolverem consciência ecológica. Escrevi a narrativa para contar histórias às crianças beneficiadas pelos Programas Socioambientais da Hidrelétrica de Igarapava, na Semana da Água e do Meio Ambiente. O projeto tem feito muito sucesso entre as crianças e adultos, porque todos ficam surpresos quando surge o peixinho confeccionado em biscuit ao longo da “contação” da história.

Para o futuro, pretendo dar continuidade ao O livro que não tem..., com as outras doze fadinhas e o “fadinho”, que vivem no Castelo Encantado de Águas da Ribalta.

 

Com relação ao projeto “Oficina de Leituração”, quais são seus objetivos? Quem pode participar? Apresente-nos o projeto.

Eloísa Ávilla – O projeto “Oficina de Leituração”, Pronac 164228, está aprovado para captar recursos pela Lei Rouanet, art. 18, com a proposição de publicar O livro que não tem fim... Criatividade, o lançamento da oficina de contação de histórias e a de artesanato em biscuit. O livro é uma encantadora narrativa da fadinha Vida e o beija-flor Zip, que ajudam a Elô a criar um projeto itinerante de contação de histórias concomitante com a oficina de artesanato em biscuit. A realização do projeto “Oficina de Leituração” beneficiará escolas nas cidades de Igarapava, Sertãozinho e Ribeirão Preto no estado de São Paulo; e Uberaba, Uberlândia, Delta e Conquista, no estado de Minas Gerais.

Aproveitando a oportunidade, estou à disposição para apresentar o projeto às empresas pagadoras de imposto de renda, com a finalidade de serem incentivadoras de produto cultural de fomento à leitura em nosso país.

 

Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor a escritora Eloísa Ávilla. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores?

Eloísa Ávilla – É uma honra poder divulgar meu trabalho na Revista Divulga Escritor. Shirley M. Cavalcanti, receba o meu agradecimento com cristais de aromas de inspiração, pela oportunidade de contar minha história.

Aos leitores, desejo que leiam e sonhem com as mensagens significativas de encantamentos dos caminhos literários, que nos levam ao sentido de sonhar e viver plenamente, com um olhar voltado ao próximo.

Compartilho com todos a frase que permeia o meu trabalho:

 

“Sonhei que sonhava, e o meu sonho transformou-se em realidade”

 

Eloísa Ávilla

 

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