Escrever, escrever, uma razão de ser - por João Bezerra da Silva Neto

Escrever, escrever, uma razão de ser - por João Bezerra da Silva Neto

Escrever, Escrever, Uma Razão de Ser

 

João Bezerra da Silva Neto

 

Claro que andei meio disperso ultimamente com relação à escrita. Até estranhei!

Procurava as razões dentro de mim, e, “travava”!

Era inútil sentar-me a frente do Notebook. Estava com a mente encrudelecida para assuntos triviais, até para histórias vividas e criadas dentro do meu repertório comum.

Os leitores reclamavam-me uma razão do por que entrar em concha igual a um Tatu Bola?

Estranho! Muito estranho!.

Procurei rever meus conceitos.

Havia, ultimamente, lido muito; talvez essa fosse a razão.

Mas, não justifica ler e não escrever estando esses dois verbos em constante comunhão ente si.

Todos sabermos, quem muito ler, muito escreve, ou, pelo menos adquire manancial para bem escrever.

Parti, então, em busca de respostas para convencer-me do meu exílio literário, não para dar satisfação somente ao leitor, mas a mim, principalmente, porque me sentia vazio como um balão após sua queda.

Nada tentava que viesse dar cabo. Títulos mil esvaíram-se sem começo nem fim; estava um bagaço!

Foi então que fui buscar no passado as causas, e as encontrei:

 

Lembro-me, desde adolescente, ser leitor assíduo dos grandes romancistas, cronistas, poetas e historiadores dos séculos XVIII, XIX e XX, (sem citá-los). O ambiente, na época, para a leitura era-me propício no Claustro de um Mosteiro. O silêncio era uma regra, não só pela proibição de conversas desnecessárias, como pelo próprio ambiente acolhedor e místico.

Lá, alçava voos ao infinito das letras. Devorava os grandes romancistas de nossa literatura, como disse, e à medida que ia ficando adulto os abandonava sem que, nem pra que. Isto se deu mais peremptoriamente a partir da leitura de obras espiritualistas, precisamente as espíritas. Mergulhei de cabeça nas obras da Codificação Espírita por Allan Kardec, isso há trinta anos.

Verifiquei a existências de um manancial de livros subsidiários da Doutrina Espírita por diversos autores, livros ditos “Psicografados”, dos quais, somente atribuídos ao Médium Francisco Cândido Xavier já havia quase quatrocentas obras publicadas na época. Havia muitos livros para ler. Prendi-me, naturalmente, a essa filosofia, não por fanatismo religioso, e sim, por consciência, após compreender seus princípios lógicos de pureza cristã, razão e bom senso; pois, só se julga algo quando se conhece.

Assim se dava, vez por outra, quando me envolvia com a leitura Espírita, tal qual um surto envolvente, deixava de lado outras leituras na ânsia de compreender mais e mais a doutrina.

 

Agora, há pouco, fui acometido de um surto avassalador da mesma amplitude, cujos efeitos foram devastadores no que tange à ausência da leitura e, consequentemente, da escrita comum. Só havia publicado no Facebook, ultimamente, textos Espíritas, deixando o leitor do Portal do Divulga Escritor sem a leitura dos meus textos. Embora os textos espíritas não sejam de minha autoria, os levo ao conhecimento de todos como uma forma de amostra por se tratarem de temas leves e soltos à compreensão geral. Não se trata de pregação religiosa, mas de uma divulgação de pensamentos que coadunam com a razão e o bom senso.

Desta feita, prometo, doravante, dar mais atenção aos meus leitores, pousando onde as peripécias da vida têm seu lugar-comum, no hoje, no ontem, no agora.

Estou de volta…

Voltarei a escrever sobre temas comuns à vida. Prometo!

 

E-mail: joao.digicon@gmail.com

 

 

 

 

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