FRAGMENTOS
Eu jurei ao meu espelho em agonia
Preservar-me das “agruras deste inferno”
mesmo em cacos -se ele- se fizer um dia
cada caco versará o amor eterno
Em pedaços cantarei cada ventura
e tropeços desta escalada selvagem.
Lágrimas sinceras e por demais puras
Por sombras que, triste, “apago a imagem”.
Eu queria não deixar rastro de dor
numa estrada de sorrisos “só de amor”
Mas a selva não permite essa alegria.
E assim, sigo versando em fragmentos
que refletem amplidão, discernimento
e colo o brilho no esplendor de cada dia.
Elair Cabral
21/08/14