LAMPEJO
Qualquer coisa me dar asas
Escrevo aleatoriamente
Distraidamente concentrada.
Não tem hora de chegar em casa
O lampejo
Toca a companhia e sai correndo apressado.
Eu apenas um passageiro tentando pegar o bonde em movimento
Entro, sento, deito tudo que vem de graça
Numa linha imaginaria.
A princípio uma confusão de palavras,
Monumentos sem rostos.
Empurrado por uma força sobrenatural
Vou moldando as inspirações
Garimpando ouro no barro.
Está não é uma planta que floresce em qualquer estação
Não é sobre a razão que ela fala
É sobre instintos e paixões