Madrugalma Penada
Minhas mãos frias
e meus pés congelam
Uma volta em mim mesmo
ou em qualquer dessas ruas
percebo a falta que sinto
ou a falta que me faz
Uma volta pelo bairro
ou qualquer outra pessoa
percebo que apenas finjo
que nada mais sinto
Grito pouco
mas grito alto:
Cadê você?
Pergunto ao além
e o eco diz:
Virou saudade.
* O poema acima faz parte do livro Pelo Ralo, de Ítalo Anderson, com previsão de lançamento para o ano de 2016. Todos os direitos reservados.