Mãe... mamãe - por Antonio Eustáquio Marciano

Mãe... mamãe - por Antonio Eustáquio Marciano

Mãe … mamãe

 

Num texto muito antigo, um escritor chamado Lucas, conta a linda história de uma mamãe. Ele diz que uma garota, pouco mais que uma adolescente, recebeu mensagem divina informando que ela seria mãe. Isto foi motivo de imensa alegria para a jovem. Afinal, havia muito tempo que ela desejava muito ter um filho. Ela tinha grandes planos para ele. Havia um trabalho imenso pra ser feito na terra, o qual, sendo mulher, naqueles tempos, ela não poderia fazer. Por isso desejava tanto ter um filho varão.

O texto deixa transparecer que esta garota era muito versátil e dada ao trabalho e ao serviço ao próximo. Através da mesma mensagem divina, soube também da gravidez de uma senhora, sua parente, já de idade mais avançada, tida como estéril e acorreu à casa desta senhora, chamada Izabel.

Esta jovem, tão à frente do seu tempo e tão consciente da realidade e do contexto, atinou, de imediato, para uma questão. Como ela seria mãe se não conhecia ainda o sexo? O escritor diz que ela teve a resposta a esta questão, cujo mistério e a beleza da fé dispensam a mim reproduzir aqui.

A moça veio a casar se depois com seu noivo José. E toda a história, ainda que seja apenas pela beleza, merece ser conhecida.

A seu filho ela deu o nome de Jesus. A mamãe sabia muito bem o que os profetas haviam dito sobre ele. Ele seria o Amor em pessoa. Ele seria o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém conseguiria ser plenamente feliz se não fosse por ele. Desde pequeno, o menino fazia prodígios e impressionava a todos. Tinha uma capacidade infinita de conhecer as pessoas no seu interior e, a partir disto, ajudá-las a ter vida plena.

Maria, porém, conservava todos estes fatos e meditava sobre eles em seu coração. Ela possuía uma infinita capacidade de amar e se sentia plena por ter gerado alguém que poderia curar o mundo. Ao mesmo tempo, ela sabia que havia um preço muito alto a ser pago por isto. A realidade se prenunciou de maneira bem clara na palavra do um senhor idoso, Simeão: “… este menino vai ser causa de queda e elevação de muitos. Ele será um sinal de contradição. Quanto a você, uma espada  há de atravessar-lhe a alma.” Todavia, o menino crescia e ficava forte, cheio de sabedoria. E a graça de Deus estava com ele.

Nesta história vejo todas as mamães do mundo. Todas elas desejam seus filhos. Todas amam a eles antes mesmo de os conceberem. Todas têm planos maravilhosos para seus filhos. Imaginam seus filhos sadios, fortes, trabalhando, fazendo o bem, ajudando o mundo a ser melhor. Todas esperam sentir muito orgulho dos filhos criados, independentes, prontos para ampará-las no final das vidas delas. Quantas mães eu vejo, com os olhos brilhando, falarem de seus filhos e do orgulho que sente deles.

Na visão humana e, muitas vezes, egoísta, talvez muitos, naquela época tenham julgado ter sido Maria uma mãe fracassada e seu filho um marginal.

Por isso, neste dia das mães, eu presto a minha homenagem a todas as mães: Àquelas que se sentem orgulhosas de seus filhos que estão fazendo sucesso pessoal e profissional. Mas também e principalmente àquelas que sofrem por verem seus filhos seguirem um caminho que elas não desejavam. Que estão com o coração despedaçado por ver o filho entregue às drogas, na prisão ou mesmo sem sentido para a vida. Homenageio também aquelas que desejaram mas não conseguiram ter filhos, todavia, carregam dentro de si um coração materno.

Que Nossa Senhora, a Virgem Santíssima, que viveu tantas dores como mãe, mas que gerou, criou e deu ao mundo o Salvador, as proteja e esteja sempre presente maternalmente, confortando os seus corações. Nenhuma mãe fracassa. Todas dão ao mundo os seus amados filhos. E, de alguma forma, todos contribuem para a formação da humanidade criada por Deus e cujo destino final só Ele conhece por completo.

Vivam mamães!!! 

 

 

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