Mulheres na Luta - por Carmen Larroza

Olá minhas queridas companheiras e meus amigos leitores!
Tudo bem? Desejo ansiosamente, que, ainda, estejam gostando dos meus textos e que haja uma interação entre nós


                                           Mulheres na luta

Pensemos:
         Ganhamos o estereótipo de sexo frágil. Entretanto, muitos homens fraqueja ante circunstâncias, as quais, "tiramos de letra", ainda que nos custe esforço e sacrifício, não nos entregamos facilmente. Um dia ouvi um vovô dizer, referindo-se à esposa: - Deixa. Deixa. Ela botou na cabeça. ninguém tira. Mulheres, ô bichinhis teimosos. Ninguém pode com elas!
A voz da expeência de 60 anos de casamento falou meia verdade. Não(?) somos teimosas. Somos persistentes. É diferente!
Mulher "não foge à luta", por que não fica "deitada em berço explêndido". Batalha, que não teme "por a mão na massa".
Interessante como conseguimos enfrentar grandes e arriscados perigos! As vezes, com medo, coração aos saltos, friozão (não é "zinho" é "zão mesmo), mas enfrentamos. Ah se enfrentamos "com a cara e a coragem". É, ou não é verdade?!
Contudo, temos coragem e força bem contraditórias. Não? Então vamos pensar em algo, digamos, "rotineiro".
Como  explicar o pavor de enfrentarmos algo marronzinho, indefeso e tão pequenino. Somos mais do que mil vezes maior  que o "coitadinho". Sabem de que vítima estou falando? Sim ou não? Falo da  barata!
Se analisarmos racionalmente, somos gigantescos perto de uma. Ela que deveria sair espavorida ao nos ver. Deve  nos achar uns dinossauros! Coitada! Ai que nojo!
É tão minúscula que cabe de baixo da ponta do nosso Scarpin!
Entretanto, este animalzinho consegue provocar pânico, asco, gritaria; em nós mulheres, é claro! Por que será que gritamos tanto quando nos deparamos uma? Acho que ela é surda!
 Quando lá um dia, por acaso, uma penetra em nossa casa, gritamos, paralisamos, subimos na cadeira... Enfim, surtamos! Que bênção, quando nossos maridos estão em casa e podem livrar-nos do tsuname. Com toda calma, ele vai e liquida com ela e volta com ares de Super Man, todo poderoso protetor.   Ou então,  com riso  irônico, no rosto, dizendo: -  Pronto "o show já terminou; vamos voltar à realidade."
Que covardia! Um baita dinossauro desses, matar uma pobre baratinha indefesa, que dispara de medo de nós, como o diabo da Cruz.
Perdemos toda a racionalidade, a coregem e força num estalar de dedos, quando esta fulaninha de tal, sai do seu castelo imundo, para, educadamente, nos dar um tímido alozinho, um boa-noite! Porque, geralmente, a visita é noturna. Visita desagradável! Substitui a harmonia de um lar por gritarias e correrias. Como mulher sofre!... Rs.  E como carece da proteção destes maridos heróis!... kkk.  Isso,  quando esses soldados aguerridos não sofrem, também, dessa   Síndrome de Barata! É... Já vi homem apavorado, quando seu ombro serviu de aterrizagem de um destes helicópteros indesejáveis e horripilantes. Nesse caso, foi o filho pequeno que fez questão de mostrar sua bravura. "Grande garoto"!
Para encerrar esse monólogo, vou confessar uma coisa. Estou olhando para todos os cantos, com medo de que  este monstro, dos sete mares, apareça para me dar boa noite.

 

publicado em 17/03/2014

 

 

 

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