Navegantes da esperança
Chegaste do sul como um veleiro
Impelido pelo vento
Navegando um mar de
Emoções virgens.
Conheço teus segredos
E navego sem medo
as águas
Dos teus olhos profundos
Enquanto outras marés
Batem teu casco e
Invadem teu convés.
Não há tormenta
Presságio ou tempestade
Que te destrua
Ancorado no porto de abrigo
do sólido cais do amor.
Bate-me no peito
Pulsa-me nas veias
O desejo
Contido pelas águas calmas
Do porto de abrigo.
Foste como a maresia
Na minha praia
Depois de tempestade agreste
A alma em que me embrenho.
E anseio
Soltar as amarras
Do confortável cais
Para cortar qual Tágide
As águas maduras do oceano
Na proa do teu casco
Levados pelo vento norte do amor.
Desafiamos
o horizonte imenso, amor,
na rota da esperança
De velas hasteadas no mastro imponente
E navegamos!...
Página de nossa colunista Luiza do Oh
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