O ABRAÇO
	 
	Abraço,
	o astrolábio da indulgência,
	o rio caudaloso que
	corre célere para
	rasgar a cortina de ferro
	da intolerância;
	Abraço,
	a última fronteira 
	da rejeição,
	vencida por dois braços,
	duas ações, 
	duas vontades, 
	dois reconhecimentos, 
	e um passo rápido
	para abrir os portões
	mansos do amor, 
	da entrega emocional
	quando se perfilha
	o ardor da entrega.
	 
	Abraço,
	reconhecimento 
	irrestrito entre duas pessoas
	que se entregam à
	emoção mais pura, 
	autêntica e sutil;
	o gesto de empatia
	que rompe 
	as barreiras
	da timidez.
	 
	Um gesto,
	uma colisão
	de emoções
	sôfrega de atitudes,
	quando o homem universal
	agacha-se para premiar
	de humildade
	a criança que suplica aconchego,
	compreensão, carinho,
	amor e tolerância.
	 
	Num mundo
	espetado por armas assassinas,
	um gesto meigo
	faz deslizar lágrimas
	de sofreguidão,
	de carência,
	de reconhecimento
	e amor.
	 
	O abraço eterniza
	a solidariedade entre os povos
	carentes de paz,
	de humanidade,
	de compaixão
	e faz resvalar 
	para longe
	o desespero da solidão,
	da singularidade em momentos
	de angústia.
	 
	Anchieta Antunes - abril/ 2019.
	O ABRAÇO
	 
	Abraço,
	o astrolábio da indulgência,
	o rio caudaloso que
	corre célere para
	rasgar a cortina de ferro
	da intolerância;
	Abraço,
	a última fronteira 
	da rejeição,
	vencida por dois braços,
	duas ações, 
	duas vontades, 
	dois reconhecimentos, 
	e um passo rápido
	para abrir os portões
	mansos do amor, 
	da entrega emocional
	quando se perfilha
	o ardor da entrega.
	 
	Abraço,
	reconhecimento 
	irrestrito entre duas pessoas
	que se entregam à
	emoção mais pura, 
	autêntica e sutil;
	o gesto de empatia
	que rompe 
	as barreiras
	da timidez.
	 
	Um gesto,
	uma colisão
	de emoções
	sôfrega de atitudes,
	quando o homem universal
	agacha-se para premiar
	de humildade
	a criança que suplica aconchego,
	compreensão, carinho,
	amor e tolerância.
	 
	Num mundo
	espetado por armas assassinas,
	um gesto meigo
	faz deslizar lágrimas
	de sofreguidão,
	de carência,
	de reconhecimento
	e amor.
	 
	O abraço eterniza
	a solidariedade entre os povos
	carentes de paz,
	de humanidade,
	de compaixão
	e faz resvalar 
	para longe
	o desespero da solidão,
	da singularidade em momentos
	de angústia.
	 
	Anchieta Antunes - abril/ 2019.
	 
	