Personagens que marcaram nossas vidas:
Dana Scully
Dana Katherine Scully, nascida à 23/02/64, formada em medicina, é designada, após lecionar na Academia do FBI, em Quantico, para trabalhar nos Arquivos X. Scully foi escolhida para trabalhar ao lado de Fox Mulder, a fim de desacreditar o trabalho feito por ele. Seu raciocínio lógico, crença na ciência e aparente frieza, fizeram de Dana a candidata ideal para assumir a responsabilidade de analisar e questionar cada movimento de Mulder em relação aos Arquivos X. Aceitando o desafio, Scully passou a trabalhar ao lado de Fox, mas, para preocupação de seus superiores, acabou por simpatizar com ele passando a atuar mais como parceira do que como fiscal de seus atos.
Com o passar do tempo, os laços entre Mulder e Scully tornaram-se cada vez mais fortes, chegando ao ponto de confiarem apenas um no outro. Durante anos, fãs do mundo inteiro torceram por uma relação amorosa entre o casal. A espera foi cansativa, mas os fãs finalmente tiveram seu sonho realizado no final da série que conta com nove temporadas e dois filmes de longa metragem.
Mesmo sendo capaz de confiar ao parceiro sua própria vida sem pensar duas vezes, Scully raramente expõe seus sentimentos de maneira explícita. Dona de forte personalidade, gosta de deixar claro que é capaz de resolver seus problemas sozinha e, dessa forma, não precisa preocupar as pessoas com quem convive.
É através de pequenos atos, às vezes muito sutis, que podemos constatar que a agente Dana Scully não é tão durona quanto parece. Por mais que demonstre frieza em certas situações, o olhar de Scully acaba sendo o grande revelador de que ela se importa, e muito. São olhares cúmplices, solidários e, às vezes, até de reprovação, que nos dão a certeza de que palavras entre ela e o parceiro já não são mais necessárias.
Sempre houve, porém, aqueles que precisassem de algo mais concreto para ter certeza de que ela também tem sentimentos e, para tais pessoas, existem vários momentos na série que nos provam isso de modo inegável. Um bom exemplo disso e, acredito ser o primeiro que se mostrou de modo tão explícito, está no episódio “Irresistível”, exibido pela primeira vez no Brasil em 1995, onde um psicopata mata pessoas para arrancar-lhes as unhas e cabelos. O caso não é tratado por Mulder e Scully como um Arquivo X e, talvez por se tratar de algo tão real, Scully tenha se sentido tão horrorizada e amedrontada. Aliado a isso, deve-se levar em conta o fato de que ela havia estado à beira da morte após sua recente abdução. Fragilizada pelos últimos acontecimentos, a emoção passa a dominá-la mais a cada minuto. Obviamente Mulder percebe que há algo errado, mas ela nega. No final do episódio, ela quase se torna mais uma vítima do assassino e, quando Mulder a encontra e evita sua morte, ela não consegue mais se conter e se rende à emoção, abraçando-o aos prantos, cena que, na época, levou os fãs ao delírio.
Depois disso, vários outros bons exemplos surgiram e fizeram a alegria dos fãs. Episódios como Operação Clip de Papel, A Guerra das Baratas, O Instigador, Memento Mori, Emily, etc, são ótimos exemplos de que Dana Scully tem um coração sensível.
Para quem precisa de provas, elas estão aí! Precisa de mais? Reveja seus episódios favoritos. Nunca ouviu falar de Arquivo X?! Corra! Você não sabe o que está perdendo! Mais de vinte anos após seu lançamento, Arquivo X continua sendo reconhecidamente uma das melhores séries de que se tem notícia. Com personagens principais extremamente cativantes, muita ação e drama na medida certa, não há como resistir!
A verdade está lá fora. Se você ainda não a encontrou, procure-a num box de Arquivo-X.