Por Marcelo Allgayer Canto
Uma vez fiquei sabendo de um editor que estava organizando a seguinte antologia: "Poetas rumo a paz". Não participei, nem tão pouco tive o prazer de ler o referido livro. Mas ficou na minha mente o porquê deste título que achei tão maravilhoso. Não sei bem, mas talvez por gostar de escrever poemas, noto que em cada texto feito, vem um pouco dessa paz que parece estar latente em meu coração ou, quem sabe, no coração dos poetas.
Com efeito, por ter participado de algumas coletâneas e antologias e autografado com outras pessoas (quase sempre escrevendo poemas), percebo que em cada dedicatória, seja de um familiar ou de um desconhecido, sinto uma sensação extremamente gratificante e emotiva. Penso que, nestas horas, tenho um sentimento de doação e contribuição, tanto para mim, quanto para a pessoa que e está recebendo as minhas palavras. Isso não tem preço, não tem medida, apenas é um gesto de atenção e carinho para com o leitor.
Por outro lado, o intercâmbio com coautores de algum livro, cuja participação literária, por vezes, eu também tenho, nos dá a sensação de um sentimento de felicidade, ora pelas conversas laterais, ora pelos contatos com o nicho cultural que, no meu entendimento, só vem a contribuir para a carreira de cada escritor ou de cada poeta.
Penso que muitas pessoas, em certos momentos, têm a necessidade de estar em seu canto, cativando a própria paz. Mas, quando constato o interesse pelo social, o desejo de alguém mostrar o que está escondido em seu coração, no estar interior pela poesia, se não conseguiu a paz, a sua felicidade, está rumando para ela.
Despedindo-me deste curto texto, só o que tenho que fazer é agradecer ao editor pela feliz ideia da antologia "Poetas rumo a paz".
Publicado 26/01/2014