Ronaldo Magela - Entrevista

Ronaldo Magela - Entrevista

Por Shirley M. Cavalcante (SMC)

Ronaldo Magella é escritor, aos 16 anos de idade começou a escrever crônicas, formou-se em jornalismo e letras pela Universidade Estadual da Paraíba, hoje é acadêmico de Pedagogia na Universidade Federal da Paraíba, é poeta, escritor, trabalha com rádio, assessoria de imprensa, faz palestras, já publicou três livros, os quais, “Ensaios, ideias e reflexões”, “Poesia sem rumo, rumo sem prosa”, e, “Confusos ensaios filosóficos sobre a vida, o amor e o nada”, com crônicas.

“...vivam, não há nada mais fascinante do que viver, mesmo com dor, saudades, doente, estar vivo é algo arretado, pois só vivos teremos condições de fazer coisas, de sentir, chorar, de ter esperanças, sonhar e realizar os sonhos, é sobre isso que escrevo, sobre a vida e dor, sobre ter esperança.”

Boa Leitura!

 

SMC - Escritor Ronaldo Magella é um prazer contarmos com a sua participação no projeto Divulga Escritor, conte-nos o que o motivou a escrever crônicas?

Ronaldo Magella - Não diria escrever crônicas, mas sim escrever de uma forma geral, pois tenho poemas, e já comecei alguns romances, mas ainda não me sinto maduro o suficiente, então, escrever é mais uma necessidade pessoal, fruto das leituras, reflexões, era necessário colocar tudo isso em algum lugar, e a escrita era o local ideal, por poder dizer o que sinto penso e quero ali, e quanto a crônica, por ser jornalista, foi o gênero que achei melhor trabalhar, mas estou escrevendo um ensaio sobre solidão, espero retomar agora em 2014, concluir.

 

SMC- Como surgiu a ideia de publicar livros com crônicas, tendo os títulos segmentados por temas?

Ronaldo Magella - Sempre trouxe dentro de mim essa sensação ou ideia de que um dia iria publicar um livro, minha vaidade é intelectual, era algo certo e definido, só não saberia quando, mas logo que entrei na faculdade, por volta de 20 anos, fui em busca de realizar essa peleja, e nove anos depois, aos 29 anos, encarei a coisa e publiquei, um pouco que de forma espontânea, mas pelo sonho, necessidade do que pela qualidade, pois saberia que iria render outros frutos, como assim aconteceu, e os títulos foram ao sabor do acaso, como surgem muitas vezes os textos, pela inspiração.

 

SMC - Qual a mensagem que você quer passar através de seus livros:“Ensaios, ideias e reflexões” , “Poesia sem rumo, rumo sem prosa” , “Confusos ensaios filosóficos sobre a vida, o amor e o nada” ?

Ronaldo Magella - Não há mensagem e há, não há, pois não quero induzir ninguém a fazer alguma coisa, não escrevo regras e modelos, tipo, olha faça isso, aquilo, isso dá certo, escrevo sobre o que sinto e penso, reflito e percebo, e claro, fica pra alguém uma mensagem pois é uma experiência existencial, de vida, e muita gente se encontra nos textos, muitos me dizem, olha, você escreveu pra mim hoje, mas a intenção é sempre expressar algo que está ali diante dos olhos sobre amor, afeto, morte, vida, dor, saudade, paixão, amadurecer, viver, enfim, não há um tema definido, e há, escrevo sobre a vida, e isso já é muita coisa.

SMC - Ronaldo, onde podemos comprar os seus livros?

Ronaldo Magella - Não há mais exemplares, vamos esperar entrar em 2014 e lá para fevereiro vamos retomar o contato com editoras e esperamos lanças outros livros no próximo ano, os que publiquei já estão esgotados.

 

SMC - Pensas em escrever em outro segmento?

Ronaldo Magella - Penso no ensaio, romance, teatro, este ano escrevi duas peças e gostei do resultado, vi o texto vivo, ao vivo, sendo encenado e adorei a experiência, mas é algo mais pela necessidade, havia um momento para isso, e quanto ao ensaio, tenho um sobre solidão, preciso voltar a ele, e no futuro um romance ou novela, é questão de foco e organização, minha vida está um caos, acredite,  estou perdido na frente do espelho.

 

SMC - Seus textos são versátil, instrutivos, reflexivos... conte-nos o segredo de tanto conhecimento o que te faz escrever de forma tão marcante seus textos, sobre as mais diversas situações?

Ronaldo Magella - Não há segredo, acredito mais em dor, a dor de existir, essa coisa que se vive e isso implica em muitas coisas, uma delas é arte, a escrita, e segui esse caminho, escrever. Escrevo o que vivo, sinto, penso, sobre o que me afeta, talvez isso toque alguém, penso que somos todos iguais quando pensamos em sentimentos e dores, saudades, amor e paixão, logo, é possível alguém se encontrar no que escrevo, as experiências são muitas vezes iguais, são comuns, e isso é o que torna o meu texto atraente, mas é o que penso, não sei ao certo.

 

SMC - De que forma você divulga o seu trabalho?

Ronaldo Magella - Divulgo pelo meu blog pessoal, pelo Facebook, que me permite conhecer muitas pessoas, ter contatos, estou aqui no Divulga Escritor, e em outros sites e blogs, as redes sociais me permitem sair postando coisas, muitas pessoas conseguem ver, acompanhar, só num sei o que pensam sobre. Já teve dia de escrever cinco crônicas e postar tudo lá, acho que o pessoal fica um pouco com abuso de mim, prometo, vou parar. rs

 

SMC - Quais as melhorias que você citaria para o mercado literário no Brasil?

Ronaldo Magella - As pessoas estão lendo mais, não sei se coisas boas, mas como sou professor, vejo uma juventude com livros sobre os braços, e isso é bom, o importante é o hábito, depois se descobre coisas boas e profundas, quanto ao mercado, acho que cresceu muito, e deverá crescer ainda mais, hoje está mais fácil publicar, há muitas editoras independentes, sites, muita gente fazendo alguma coisa, a internet veio para mexer com muita coisa, música, cinema, televisão, literatura, o mundo ficou um pouco bagunçado, o caos está instalado, o que vem depois, não sei dizer, mas me preocupa.

 

SMC - Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista, agradecemos sua participação no projeto Divulga Escritor, muito bom conhecer melhor o Escritor Ronaldo Magella, que mensagem você deixa para nossos leitores?

Ronaldo Magella - Olha, eu sou ruim de mensagem, mas diria que, vivam, não há nada mais fascinante do que viver, mesmo com dor, saudades, doente, estar vivo é algo arretado, pois só vivos teremos condições de fazer coisas, de sentir, chorar, de ter esperanças, sonhar e realizar os sonhos, é sobre isso que escrevo, sobre a vida e dor, sobre ter esperança.

 

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