Silvio T. Corrêa

Silvio T. Corrêa

Por Shirley M. Cavalcante (SMC) 

Escritor Silvio T. Corrêa, carioca, do antigo Estado da Guanabara, e nascido em 6 de junho de 1955. Graduado em Engenharia Eletrônica e especialista em Análise de Sistemas.

Escreve, profissionalmente, desde 1994, quando começou a publicar textos, curiosamente na coluna de RH do Jornal do Brasil.

Em 1995 mudou-se para Avaré/SP, tendo atuado como professor da Faculdade de Administração, implantador de programa de Qualidade Total e facilitador de treinamento em Gestão de Pessoas. Desde 2005 está em Mauá/SP, atuando em treinamento, escrevendo para terceiros e escrevendo livros.

Coordena, de forma adjunta, a comunidade Empreendedor Brasil e coordena o grupo  Escritores, Autores, Agentes, Editores e Narradores.

“Eu acredito que o autor precisa encontrar maneiras de se mostrar, de aparecer, de dizer: “Ei! Eu estou aqui!”

“A saída, atualmente, que vejo, é a autopublicação em forma de e-books, AppBooks, e livros físicos “sob demanda”, com estratégias de divulgação em saraus, debates, sessões de narração e palestras.”

Boa Leitura!

 

 

SMC - Escritor Silvio para nós é  um prazer ter você conosco no projeto Divulga Escritor. Conte-nos como surgiu o pseudônimo de Pedro Miguel Miralante para livros Infanto-Juvenis?

Silvio Corrêa - A satisfação é minha em participar de um projeto tão bacana. Parabéns a você por esse  belo trabalho.

Quanto ao pseudônimo que utilizo para livros infantis e infantojuvenis, ele nasceu da necessidade de diferenciar — relativamente ao tipo de texto — para o público alvo, os autores: Silvio T Corrêa e Pedro Miguel Miralante.

Quanto ao nome próprio, Pedro Miguel é o nome de um amigo do tempo de adolescência, mas faltava o sobrenome e naquela época eu estava envolvido na escrita de um livro de contos infantojuvenis, que tem o xadrez como pano  de fundo — Rei, Peão e CIA. Um dos mais importantes enxadristas de todas as épocas, era espanhol e assim, decidi pelo Miralante (supostamente espanhol) como  sobrenome.

O Rei, Peão e CIA ainda não foi publicado.

 

SMC - Em que momento você pensou em publicar seu primeiro livro? O que o motivou a tomar esta decisão?

Silvio Corrêa - Desde 1994 que escrevo como articulista, cronista e contista. No início de 2003, li Quem Mexeu no Meu Queijo e logo veio a ideia de escrever Quem Comeu Minha Goiabada. Inicialmente seria uma brincadeira, uma sátira, mas não foi bem assim que aconteceu.

O livro acabou tomando a forma de uma continuidade da obra de Spencer Johnson. Para quem leu o "Queijo", sabe que a história se passa em um labirinto. Na "Goiabada", esse labirinto evolui, passando a ter diversas comunidades e uma vida.

Quanto a publicação, ela surgiu a partir do interesse de uma editora de Campinas, devido a um grande número de downloads durante o período em que esteve disponível em formato "copyleft". Infelizmente, com contrato já ássinado, a editora refugou.

Muito tempo depois, em 2009, uma outra editora, do Rio de Janeiro, se interessou e o livro foi publicado. Entretanto, acredito que o momento do livro já tivesse passado.

O autor desse livro é Silvio T Corrêa.

 

SMC - Você já foi compositor, conte-nos como nasceu o compositor Silvio T. Corrêa?

Silvio Corrêa - Eu tocava violão com o Ronaldo, irmão de coração, e em determinado momento achamos que deveríamos começar a compor. Era a época dos festivais de música; cada escola tinha um festival estudantil de música. Infelizmente, ou felizmente, nunca ganhamos um festival. Mas ali eu comecei a escrever.

 

SMC - Que temas você aborda em sua escrita? O que mais lhe inspira a escrever sobre estes temas?

Silvio Corrêa - Não existe um tema definido. Ele surge e começo a rascunhar. Se eu achar que dará “caldo”, escrevo uma sinopse muito preliminar, para lembrar-me da história posteriormente.

A ideia do livro O Casamento do Saci-Pererê, surgiu durante um debate sobre folclore em um curso de formação de narradores de histórias. Já a ideia de um livro que está na fila — será que todo escritor tem um monte de livros “meio” escritos? —, A Verdadeira História do Barão de Montreaux e Suas Pérolas, surgiu enquanto eu fazia “pérolas” de queijo, que tinham o nome comercial de Pérolas do Barão.

Então, não sei o que mais me inspira. Acho que depende muito da época e do meu estado de espírito. Acho...

 

SMC - Conte-nos como foi escrever o livro “O Casamento do Saci-Pererê”? Que mensagem você quer transmitir através da leitura do livro?

Silvio Corrêa - Quando você pega a “trilha” da história, é sempre muito prazeroso escrever um livro, um texto. No livro do “Saci”, não houve grandes interrupções devido aos “brancos”, sendo as maiores pausas — essas também muito prazerosas — por causa de pesquisas sobre o folclore e o saci.

A mensagem maior é o simples entretenimento, mas claro, o escritor sempre passa um pouco do que acredita e nesse livro foi o respeito à fauna, flora e ao ser humano.

 

SMC -  Escritor Silvio, de que forma você divulga, hoje, o seu trabalho?

Silvio Corrêa - Quando fiz o curso de formação em narração de histórias, pela Prefeitura de Santo André, foi com a intenção de me habilitar para contar as minhas histórias. Nessa época eu trabalhava no livro Rei, Peão e CIA.

Com o livro do “Saci”, passei a divulgá-lo em sessões de narração de histórias onde conto “O Roubo do Vestido de Noiva”, referente a um trecho do livro. Contei na Prefeitura de Santo André, na Feira Literária de Poços de Caldas (2012) e no Festival de Inverno de Paranapiacaba (2012).

Faço também narrações em escolas, onde cobro a compra de 5 unidades do livro, sendo um para sorteio no evento e quatro para a biblioteca da escola. A compra é feita, diretamente, no sítio da editora PerSe. Contudo, neste segundo semestre de 2013 não tenho feito narrações.

 

SMC - Que dificuldades você encontra para a publicação de livros?  O que você acredita que deve ser feito para amenizar estas dificuldades?

Silvio Corrêa - Como sempre, é a questão da falta de oportunidade junto às grandes editoras, que a despeito do avanço dos e-books, continuam sendo, ainda, as grandes alavancas para o autor.

Mas também não adianta reclamarmos, Shirley, pois esta é a realidade que temos. Eu acredito que o autor precisa encontrar maneiras de se mostrar, de aparecer, de dizer: “Ei! Eu estou aqui!”

A saída, atualmente, que vejo, é a autopublicação em forma de e-books, AppBooks, e livros físicos “sob demanda”, com estratégias de divulgação em saraus, debates, sessões de narração e palestras.

 

SMC – Escritor Silvio onde podemos comprar os seus livros?

Silvio Corrêa - O livro Quem Comeu Minha Goiabada? teve apenas a primeira edição, mas talvez seja possível encontrá-lo, ainda, em livrarias.

A obra O Casamento do Saci-Pererê pode ser encontrado no sítio da editora PerSe (www.goo.gl/IF3smk), em livro físico, e no sítio da Amazon (www.goo.gl/0EVJoo) em formato e-book.

O meu e-mail, o do Silvio, é silvioCorrêa@gmail.com e do Pedro Miguel Miralante é pedromiguelmiralante@gmail.com

Site: www.silvioCorrêa.com.br

 

SMC - Quais seus próximos projetos literários?

Silvio Corrêa - Em uma das sessões de narração, que aconteceu durante o curso, uma professora contou uma história verdadeira que teria ocorrido com uma aluna dela. É uma história curta, mas muito bacana.

Esse está sendo o atual trabalho literário: O Milagre do Carvão.

O livro está sendo escrito para ter o desfecho semelhante à história real.

Além de escrever, que é sempre uma experiência diferente a cada livro, a maior diferença nesse projeto é que quero lançá-lo em formato físico, e-book e AppBook.

Para quem não sabe, o App é um aplicativo para celulares e tablets e o AppBook é uma aplicativo com um formato de livro, que abre uma infinidade de possibilidades de interação com o leitor, sendo de extrema importância quando tratar-se de histórias infantis.

 

SMC - Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista, agradecemos sua participação no projeto Divulga Escritor, muito bom conhecer melhor o Escritor Silvio T. Corrêa, que mensagem você deixa para nossos leitores?

Silvio Corrêa - Leiam, leiam muito, leiam cada vez mais.

 

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