9.
Perdão, amor da minha vida, por não te ser digna
mesmo sabendo que se me amas pouco é porque nunca me amaste
deixando-te com essas marcas de dor cravadas no coração
como se tivesse suplicado ao Inferno para te deixar em profunda tristeza.
Mesmo assim amo-te de uma forma tão bonita e sincera...
que não tenho palavras para descrever este meu sentimento
nem o quão enfadonho é não poder sentir o teu peito contra o meu
atingindo-me o coração com uma fraqueza sem limites
revelando a miséria e a grandeza de quem te ama
mas também de quem não aceita um amor que não é sentido.
João Paulo Bernardino – Escritor