por Carmen Larroza
Recebemos o convite para uma festa. Já começamos a pensar. Qual é a primeira coisa que nos passa pela cabeça? Qual? Aquela música: "Com que roupa eu vou?". Nossos maridos ficam aquém desta pergunta e não conseguem entrar no nosso raciocínio. Também... para eles é tudo tão prático! Costumo dizer que para o homem é só fazer a barba, que o negócio já se resolveu. kkk. O interessante, é que passamos o período que antecede a festa com a mesma música na cabeça e o assunto na ponta da língua! Eles dizem "Teu roupeiro está cheio! Não cabe mais nada!" Chamamos o coitado. Abrimos o roupeiro. Verdade! Está cheio, transbordante. Começam as nossas queixas, as sugestões deles e as nossas réplicas e tréplicas... Convencemos a vítima por coação.
Lá vamos nós a bater pernas... Tudo é bonito! Experimentamos e botamos um defeito, que na realidade, não é da confecção. É do nosso biotipo. Cansadas, compramos algo, que talvez, jamais voltemos a usar. Mais uma peça para encher o nosso roupeiro. Muitas vezes até chegamos, em casa, mal humoradas e descontando nossa insatisfação no primeiro que aparece. A maioria dos maridos, já conhecendo a sua amada, nem aparece na cozinha, onde ela tá fazendo um barulhão vingativo. Chega a véspera. Temos panelas, detergente, casa, filhos, roupas para passar e uma manicure frente. Chega o dia tudo de novo! Agora é a vez da cabeleireira. Ufa! Estamos exaustas! Para concluir, muitas (não é o meu caso), ainda têm alguém para atazanar: "Vai demorar muito?", "Estamos atrasados!", "Não vou conseguir estacionar perto!"
Saímos porta afora, colocando relógio, brincos...
Mas vale a pena vermos o olhar orgulhoso deles sobre nós e desfrutarmos juntos momentos assim, né? Ficamos tão românticas...
Bem amigas, até a próxima festa, quando tudo recomeçará! Bye...
Publicado 25/01/2014