Ventos Alísios - por Silva Neto

Ventos Alísios - por Silva Neto

VENTOS ALÍSIOS 

 
João Bezerra da Silva Neto

 

Se eu escrevesse um Romance daria o título de “Ventos Alísios”

Os ventos alísios são, por definição, deslocamentos de massas de ar em direção à Zona de Convergência Intertropical do Globo Terrestre (pesq. Enciclopédia)

Isto é o que escutamos todos os dias da mulher do tempo, Maju, a explicar, em linhas gerais, massas de ar quente e úmido que se deslocam de forma concêntrica em direção às áreas de menor pressão atmosférica das zonas equatoriais do globo terrestre.  As alterações nesse sistema provocam modificações climáticas, o que inclui as anomalias cíclicas do El Niño e do La Niña. 

El Niño, e La Niña, sim.

Faria um romance sobre crianças que se apaixonam em tenra idade, impulsionadas por uma força de atração chamada afinidade. Daria vida, cor e forma a sentimentos vividos que ficaram no imaginário através de descrições minuciosas de ambientes e das marcas internas gravadas na mente desses pequenos por toda a vida. 

Exploraria as múltiplas faces dos gostos por objetos, símbolos e heróis, pelas paixões por ídolos, nessa fase infanto-juvenil em que ninguém escapa: desde a paixão pela professorinha, à colega de classe, à irmãzinha do amiguinho, às atrizes e cantoras de sucesso; enfim, todo o encanto e beleza das brincadeiras e cantigas de nossa infância; sentimentos puros que ficam gravados em lápides de eternas lembranças na mente da garotada. 

Pergunte a qualquer adulto sobre sua infância!

Todos nós temos histórias saudosas para contar sobre lugares, pessoas, escolas, amigos, ambientes onde nascemos, vivemos, crescemos e que daríamos tudo para voltarmos ao tempo de nossa infância. 

Ignorar o passado é enterrar nossa própria história. 

Todas as etapas de nossas vidas são, como elos de uma corrente, ligadas. Somos hoje a continuidade do que fomos ontem.

Guinados pelos ventos alísios, brisas ou tufões, quaisquer que sejam os redemoinhos, não apagam de nossas memórias a infância que tivemos.

Mesmo os menos favorecidos pela vida recordam momentos felizes, velados pela infância que a todos iguala. 

 

E-mail: joao.digicon@gmail.com

 
 
 
VENTOS ALÍSIOS – Por SILVA NETO
 
João Bezerra da Silva Neto
 
Se eu escrevesse um Romance daria o título de “Ventos Alísios”
Os ventos alísios são, por definição, deslocamentos de massas de ar em direção à Zona de Convergência Intertropical do Globo Terrestre (pesq. Enciclopédia)
Isto é o que escutamos todos os dias da mulher do tempo, Maju, a explicar, em linhas gerais, massas de ar quente e úmido que se deslocam de forma concêntrica em direção às áreas de menor pressão atmosférica das zonas equatoriais do globo terrestre.  As alterações nesse sistema provocam modificações climáticas, o que inclui as anomalias cíclicas do El Niño e do La Niña. 
 
El Niño, e La Niña, sim.
Faria um romance sobre crianças que se apaixonam em tenra idade, impulsionadas por uma força de atração chamada afinidade. Daria vida, cor e forma a sentimentos vividos que ficaram no imaginário através de descrições minuciosas de ambientes e das marcas internas gravadas na mente desses pequenos por toda a vida. 
Exploraria as múltiplas faces dos gostos por objetos, símbolos e heróis, pelas paixões por ídolos, nessa fase infanto-juvenil em que ninguém escapa: desde a paixão pela professorinha, à colega de classe, à irmãzinha do amiguinho, às atrizes e cantoras de sucesso; enfim, todo o encanto e beleza das brincadeiras e cantigas de nossa infância; sentimentos puros que ficam gravados em lápides de eternas lembranças na mente da garotada. 
Pergunte a qualquer adulto sobre sua infância?
Todos nós temos histórias saudosas para contar sobre lugares, pessoas, escolas, amigos, ambientes onde nascemos, vivemos, crescemos e que daríamos tudo para voltarmos ao tempo de nossa infância. 
Ignorar o passado é enterrar nossa própria história. 
Todas as etapas de nossas vidas são, como elos de uma corrente, ligadas. Somos hoje a continuidade do que fomos ontem.
Guinados pelos ventos alísios, brisas ou tufões, quaisquer que sejam os redemoinhos, não apagam de nossas memórias a infância que tivemos.
Mesmo os menos favorecidos pela vida recordam momentos felizes, velados pela infância que a todos iguala. 
 
E-mail: joao.digicon@gmail.com

 

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