Wina - Sonhos - por Francilangela Clarindo

Wina - Sonhos - por Francilangela Clarindo

Wina - Francilangela Clarindo

 
Sinopse:
 
Wina é uma mulher de 40 anos que se dispões a apresentar suas divagações por meio dos pensamentos que povoam sua mente. Através de temas específicos, apresenta ao leitor o que pensa da vida, das coisas, das pessoas, de si mesma.
 
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CAPÍTULO TRÊS
SONHOS
 
Acabei de falar sobre eles. Mas em relação à casa e não puramente como ideias.
 
Sonhos são justamente isto: ideias. São estabelecidos no campo das ideias, nele permanecendo até o dia em que se materializam em realizações. 
 
Mas nem todos os sonhos são para materializar-se. Muitos precisam justamente 
 
apenas ser sonhados. É justamente aí que reside a graça e beleza deles. Sonhamos para nunca concretizarmos. O sonho já é o sonho.
 
Outros já almejamos e um dia alcançamos. 
 
Como é maravilhosa a sensação provocada pela realização de um sonho. A satisfação é tanta que não cabemos em nós mesmos de tanta alegria.
 
Mas logo, logo o frenesi acaba e nos damos conta de que temos outros sonhos para sonhar, para realizar, para contemplar.
 
Acredito ainda que sonhamos para outros. 
 
Desejamos ardentemente algo para alguém. 
 
Imaginamos, passamos horas planejando, muitas vezes nos vemos realizando ações que visam a concretização do sonho alheio.
 
Mas muitas vezes não nos damos conta de que o outro também tem seus próprios sonhos e, portanto, não pode viver os nossos para ele. 
 
E ainda por cima temos a displicência de sonharmos para alguém e esquecermo-nos de avisar, de contar o que passamos uma vida planejando. 
 
Não é de admirar quando alguém não corresponde ao item tão sonhado e almejado. Na realidade nunca pertenceu à outra pessoa, mas a nós mesmos.
 
De certa forma esta é uma maneira injusta de sonhar. Sonhamos pelo outro e ainda reclamamos porque ele não quis compartilhar.
 
Sinceramente falando, é melhor deixar que cada um sonhe a seu modo, que realize ou não, mas que tenha pelo menos o direito de sonhar suas próprias coisas, fazer as escolhas que melhor lhe convier, de acordo com experiências, vivências, aprendizagens, aptidões e necessidades.
 
Viver o sonho do outro ainda tem mais um agravante: não viver o próprio sonho.
 
Francilangela Clarindo
 
 
 

 

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