Mídia: A controladora da marionete social - por Tânia Dantas Gama

Mídia: A controladora da marionete social - por Tânia Dantas Gama

 

Mídia: A controladora da marionete social

 

Para ter um corpo “construído” pela cultura, os seres humanos se submetem a dietas alimentares e intervenções estéticas que afeta na constituição física e, por fim, mental. Isso atenua as fomes do corpo e do não-corpo, sempre atreladas, sendo clara a anulação daquele para satisfazer a fome deste, o que gera um desequilíbrio. Diversos tratamentos são empregados com a intenção de transformá-lo em um “produto social” impregnado por simbolismo e, às vezes, indiferenciação. É crescente a modificação corporal por meio de intervenção cirúrgica estética, como as feitas por imigrantes, compreendidas como meio de afirmar a identidade cultural ou modificá-la para melhor adesão à nova sociedade.

 

Com a iminente e superficial padronização cultural das sociedades mundiais, propiciada pela indústria midiática, o “corpo ideal” é semelhante quando se trata do feminino e masculino. O feminino é magro, alto, de quadris estreitos, cintura fina, nádegas achatadas e pele clara; já o masculino possui músculos definidos e torneados, pele clara, magro e alto. Assim como é crescente a indústria estética, a prática de exercícios físicos e utilização da nutrição diferenciada como instrumentos para obtê-lo emerge de uma forma súbita. A mídia promoveu a quebra de barreiras e acesso informacional a quase todo o Mundo em tempo integral e imediato, assim como a disseminação de tais padrões através da Moda. Esta passou a ditar o que era belo, tendências, como agir, o certo e errado; tudo intimamente relacionado ao consumo, restringido a determinadas pessoas da sociedade.

 

A beleza é construída através da relação entre cultura e fatores biológicos, influenciando na preferência humana; entretanto, estes dois parâmetros vão de encontro, divergindo nas considerações. Enquanto o belo atual é a descrição de corpo mencionada anteriormente, o belo biológico é o oposto. A escolha é feita inconscientemente, sendo denominada de “química”, mas na verdade é a soma de características que indicam a competência do ser como parceiro ideal para conviver e procriar, além de fatores imunológicos identificados pelo olfato. Isso permitiu a evolução da espécie ao longo das gerações, mas, atualmente, o sexo não é somente para procriação, sendo visto como fonte de prazer, auto-estima e satisfação.

 

Página de nossa colunista Tânia Dantas Gama

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