Sortudo é o cartão de crédito - por Maria Estela Ximenes

SORTUDO É O CARTÃO  DE CRÉDITO

 

Dívida é como enchente: invade locais vulneráveis e faz estragos. No caso das contas, a invasão acontece por meio de telefonemas, boletos ou um contrato assinado.

Atrativos não faltam para a propagação do consumo e a mídia investe maciçamente a fim de atrair novos consumidores.

O velho e bom conselho “evite gastos excessivos” transforma-se em  “compre desmedidamente”. É a paranoia do hoje. Hoje preciso comprar roupa, sapato, celular, bolsa, carro e outros itens anunciados em propagandas. Tudo facilmente aprovado e parcelado. Compra-se hoje e paga-se amanhã. Mas quando surge o amanhã, multiplicam-se as dívidas.

Sortudo é o cartão de crédito – não adquire úlcera nervosa, nem recebe cobrança. Sortudo são os ricos, não contam moedas.

Toque insistente do telefone, uma perturbação crônica; compatível com o meu consumo crônico.

                                               Crônica do livro “Um pindaíba nunca está sozinho”

 

 

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